O policial militar Wadson Mateus Fernandes Dias, de 30 anos, foi condenado nesta terça-feira (22 de outubro) a 23 anos e quatro meses de prisão, em regime fechado, pela morte de um homem dentro de uma boate em Montes Claros, no Norte de Minas Gerais, em 16 de dezembro do ano passado.
A acusação, representada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), havia pedido a responsabilização penal por homicídio triplamente qualificado, por motivo fútil, recurso que impediu a defesa da vítima e meio que resultou em perigo comum.
Conforme a Polícia Militar de São Paulo, Wadson responde a um processo administrativo de exoneração. A corporação também afirmou não compactuar com desvios de conduta.
Prisão
O homem foi preso, após se apresentar voluntariamente na delegacia. De acordo com informações do boletim de ocorrência, o suspeito contou que estava na boate com amigos, e o grupo resolveu ir embora. No entanto, uma mulher teria esquecido o jaleco dentro do local, e o policial voltou para buscá-lo.
Segundo o homem, ele encontrou várias pessoas no lugar onde ele e os amigos estavam anteriormente. O suspeito, então, teria tentado pegar o jaleco, mas uma mulher o acusou de furto. Ele se apresentou como policial e disse que apenas queria pegar o vestuário, mas outra mulher teria ido até ele e o empurrado.
O suspeito contou que também empurrou a mulher, o que fez com que um homem passasse a agredi-lo verbalmente. O suspeito teria se afastado e tentado ir embora, mas outro homem se aproximou e deu um soco nele pelas costas. O suspeito afirma que atirou e foi embora.
Ainda conforme o suspeito, minutos depois, ele foi informado de que o disparo atingiu e matou o homem que o agrediu. Ele, então, se prontificou a ir até a delegacia e foi preso por homicídio.
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