DECEMBER 9, 2022


Primeira ministra negra do TSE é natural do Norte de Minas

Edilene Lôbo foi indicada pelo presidente Lula para integrar a equipe de ministros do Tribunal Superior Eleitoral

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Foto: Divulgação

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nomeou a advogada Edilene Lôbo como ministra substituta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O presidente da corte, Alexandre de Moraes, comunicou a decisão nesta terça-feira (27/6).

Moraes anunciou a nomeação de Lula no início de sessão de julgamento que pode tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seu vice nas eleições de 2022, Walter Braga Netto, inelegíveis.

Natural de Taiobeiras, no Norte de Minas Gerais, tendo no currículo experiência como advogada no diretório mineiro do Partido dos Trabalhadores (PT) e a docência universitária, Edilene é a primeira mulher negra a integrar a corte.

O nome da nova ministra constava em lista quádrupla encaminhada à Presidência da República pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A composição foi aprovada pelos ministros do STF, na última quarta-feira (24/5).

Além de Lôbo, constavam na lista os nomes de Floriano de Azevedo Marques, Daniela Borges e André Ramos Tavares. Os quatro nomes obtiveram a totalidade dos votos dos integrantes da Corte, ou seja, 10.

Ela assume o lugar deixado pelo ministro André Ramos Tavares, que passou a ocupar cadeira de titular. Os indicados atuarão na Corte Eleitoral por dois anos, com a possibilidade de serem reconduzidos por mais dois.

Edilene é professora do curso de Direito da Universidade de Itaúna (MG) e atua como docente convidada da pós-graduação em Direito Eleitoral da PUC Minas Virtual. Além disso, ela é autora de livros e artigos jurídicos.

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