terça-feira, 11 de fev. de 2025

APIM repudia concurso com requisitos desrespeitosos para profissionais de comunicação, em Buritizeiro

O salário oferecido, de apenas R$ 1.421,79, e a não exigência de qualificação na área para uma carga horária de 40 horas semanais, é um desestímulo à valorização dos profissionais.

Foto: Câmara Municipal de Buritizeiro

A Associação dos Profissionais da Imprensa Mineira (APIM) manifesta seu veemente repúdio à Câmara Municipal de Buritizeiro pela abertura de inscrições para o concurso público da casa, que inclui uma vaga para o cargo de Assessor de Comunicação com exigências absurdas e desrespeitosas.

Para um cargo tão essencial e estratégico, a Câmara estabelece como requisitos apenas o nível médio completo e noções básicas de informática. Essa decisão demonstra uma falta de compreensão sobre a importância da comunicação institucional e o papel fundamental que um assessor de comunicação desempenha na transparência e na eficácia da administração pública.

Além disso, o salário oferecido, de apenas R$ 1.421,79 para uma carga horária de 40 horas semanais, é um desestímulo à valorização dos profissionais da área. Essa quantia irrisória ignora a complexidade das funções que envolvem a comunicação pública e desconsidera a qualificação necessária para exercer essa atividade com competência.

É inaceitável que a Câmara Municipal trate com tamanho desprezo os profissionais da comunicação, que são essenciais para garantir um diálogo aberto e transparente entre a instituição e a população. A APIM defende que os representantes públicos devem valorizar e respeitar todos os profissionais envolvidos na construção de uma sociedade mais informada e participativa.

Exigimos que a Câmara Municipal de Buritizeiro reavalie suas práticas e passe a considerar as reais necessidades do cargo em questão, promovendo condições dignas de trabalho e reconhecendo a importância da comunicação no serviço público.

Em busca de uma resposta da presidente da casa legislativa do município, comentários adicionados por diversos profissionais da comunicação foram apagados e contas da rede social bloqueadas.

 

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