O Governo de Minas, por meio da Cemig, já definiu as 57 primeiras bases que vão receber as equipes do Cemig Agro que vão atuar para melhorar a qualidade do fornecimento de energia a clientes rurais em Minas. As estruturas têm como principais objetivos encurtar o tempo de deslocamento das equipes de eletricistas e agilizar o atendimento às demandas, reduzindo a duração de interrupção para os produtores. Para isso, também estão sendo convocados, ao todo, 228 novos profissionais. Além das bases já com locais definidos, o programa prevê ainda mais 19 bases em outras cidades do estado, ainda em fase de estudos.
Na regional Norte, que abrange o Norte de Minas e parte da região central, as novas bases ficarão nas cidades de: Augusto de Lima, Chapada Gaúcha, São Romão, Capitão Enéas, Francisco Dumont, Ponto Chique e Gouveia.
A primeira turma de eletricistas que atuará diretamente nas novas bases locais do Cemig Agro, já está trabalhando nas respectivas regionais mais próximas, até a entrega dos novos postos de trabalho. O restante está em fase de treinamento e contratação e deverá ficar à disposição da empresa até o fim do ano.
Nos primeiros meses, o programa já provocou uma redução expressiva no número de reclamações de clientes rurais na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). “O programa Cemig Agro, com previsão de R$ 11 bilhões investidos até 2027, é mais um incentivo que contribui com a ampliação da oferta de energia de qualidade e melhora o tempo de atendimento. Tudo isso pensando em facilitar a vida desses produtores rurais, que geram emprego e renda em nosso estado, e de seus trabalhadores”, destaca o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio.
“As bases já estão em fase avançada de implementação. A definição dos locais observou critérios técnicos, levando em consideração a distribuição dos clientes rurais em todo o Estado de Minas Gerais. Adquirimos ainda 83 novas caminhonetes para as novas equipes e estamos trabalhando para que as primeiras bases iniciem a operação em dezembro deste ano. Todas essas ações reafirmam nosso compromisso em seguir melhorando nosso atendimento e a qualidade do fornecimento de energia para o agronegócio mineiro”, afirma a coordenadora do Cemig Agro, Ciceli Martins.
Reclamações em queda
Lançado em maio deste ano, o Cemig Agro já possui resultados expressivos no relacionamento com clientes rurais em Minas. De junho a setembro, as reclamações de clientes rurais registradas na Aneel caíram cerca de 30% em relação ao mesmo período de 2023. Já na ouvidoria da Cemig, a queda das queixas na mesma época foi de 10,2% entre os clientes Agro.
A redução se deve à implementação de canais diretos de relacionamento e o estreitamento da relação com sindicatos e associações locais. O canal exclusivo do Cemig Agro (0800-721-6600) já totalizou cerca de 20.500 atendimentos. Além disso, os gestores e agentes de relacionamento da empresa realizaram mais de 270 encontros com entidades rurais e seus associados para apresentação do projeto e acolhimento das demandas em toda a área de concessão da companhia.
Medidas preventivas
Além da melhoria do relacionamento e do processo de reforço de equipes em campo, o Cemig Agro avançou em outras frentes importantes. Já foram instalados mais 2.500 religadores automáticos, que são equipamentos que permitem que o religamento das redes seja feito à distância, evitando o deslocamento de equipes por grandes distâncias e em locais de difícil acesso para uma operação de religamento de uma chave causada por defeito transitório, como galhos de árvores, por exemplo.
A Cemig realizou ainda a limpeza de faixas de 32.800 mil km de redes de distribuição, podando árvores e retirando objetos que podem provocar um desligamento da rede de energia, o que deverá reduzir o número de interrupções no período chuvoso.
Outras duas iniciativas que fazem parte do Cemig Agro também avançaram. Por meio do programa Minas Trifásico, estão previstas a implementação de 30 mil km de redes trifásicas até 2028. Desde 2022, já foram instalados 6.450 km de redes, com um investimento de R$ 1,4 bilhão.
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