Entre as ações voltadas para a implementação do Plano Estadual de Enfrentamento à Mortalidade Materna e Infantil, nesta terça-feira, 26 de março, a Superintendência Regional de Saúde de Montes Claros – (SRS) realizou o Seminário de Qualificação do Pré-Natal na Atenção Primária à Saúde – (APS). O evento, organizado pela Coordenadoria de Atenção à Saúde da SRS contou com a participação de coordenadores e enfermeiros de atenção primária de 54 municípios. Eles serão os multiplicadores da capacitação para outros profissionais nas localidades onde atuam.
“A qualificação dos profissionais da atenção primária à saúde é de fundamental importância pois trata-se de um serviço que é a porta de entrada dos usuários do Sistema Único de Saúde – (SUS). Ter profissionais qualificados para prestar assistência adequada às gestantes a partir do pré-natal contribui de maneira significativa para o atendimento das situações de alto risco e, com isso, possibilitando a redução dos índices de mortalidade materna e infantil”, enfatiza a referência técnica de atenção à saúde da SRS de Montes Claros, Eusane Santos.
Durante o Seminário a referência técnica em atenção à saúde da SRS, Patrícia Lima, apresentou os resultados dos indicadores do Programa Previne Brasil, relacionados ao pré-natal. Na sequência o perfil epidemiológico da mortalidade materna e infantil nos municípios jurisdicionados à Superintendência Regional de Saúde foram apresentados por Eusane Santos.
Por sua vez, a Rede de Atenção à Saúde ao Pré-Natal foi tema de apresentação da enfermeira e referência técnica da SRS, Ludmila Barbosa. A programação foi encerrada pela doutora em ciências da saúde e integrante da equipe de atenção primária da Secretaria Municipal de Saúde de Montes Claros, Carolina dos Reis Alves, com apresentação da assistência ao pré-natal na atenção primária à saúde. Já Denise Silveira, referência técnica em saúde bucal da SRS, fez abordagens sobre saúde bucal na gestação.
METAS
A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) lançou, no segundo semestre de 2021, o Plano Estadual de Enfrentamento à Mortalidade Materna e Infantil. A iniciativa envolve ações intersetoriais que estão sendo implementadas pela rede de atenção primária e serviços de urgência e emergência. As principais metas são reduzir, até este ano, a razão de mortalidade materna para 40 óbitos por 100 mil nascidos vivos e a taxa de mortalidade infantil para 11,11 por mil nascidos vivos.
Paralelo a várias ações, o Plano prevê a promoção do acompanhamento adequado ao recém-nascido de risco; a promoção da qualidade do cuidado e a segurança da paciente na assistência materna, conforme as diretrizes do Projeto de Aprimoramento da Gestão de Segurança do Paciente e o fortalecimento dos sistemas de informação e vigilância da saúde materna e perinatal.
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