Atendendo convocação do Presidente da Câmara de Pirapora, João Maurício de Souza (Mauricin), o Diretor-presidente da Empresa Municipal de Turismo (EMUTUR), Elton Jackson Gomes da Motta, esteve na reunião ordinária do legislativo, divulgando detalhes, discutindo discussões, procedimentos técnicos, providências burocráticas e várias informações gerais sobre a retomada das obras de recuperação do Vapor Benjamim Guimarães.

“A gestão municipal passada não disse a verdade, pois sabia que o projeto básico contratado para reforma da embarcação (patrimônio histórico e cultural de Pirapora e de Minas Gerais) era insuficiente e incompleto. Faltavam 30% dos serviços de recuperação do casco, trocas da caldeira e chaminé, salvataria, hotelaria e modificações pontuais para atender a legislação atual de navegabilidade”, frisou Elton Jackson.

“O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e seu Centro de Antocomposição de Conflitos/COMPOR foram acionados e conduzidos como executivos entre Prefeitura, EMUTUR, Governo estadual e os institutos de patrimônios históricos estaduais/IEPHA e nacional/IPHAN. Foram 5 reuniões ao longo de 2022 até o IEPHA-MG assumir a responsabilidade de realizar a licitação, em etapas, para reiniciar a obra do vapor”, detalha. 

Dias atrás, o órgão estadual anunciou o resultado da licitação para elaboração do projeto básico de reforma, cabendo à empresa Guahyba Consultoria e Engenharia Naval Ltda. a redefinição do projeto, suas planilhas e orçamentos (dentro do prazo de 270 dias, ao custo de R$ 241,9 mil) necessários para finalização das obras, garantindo a capacidade de flutuabilidade e a segurança geral do Vapor, de acordo com as normas da Marinha.

Recursos financeiros e prazos

“O município de Pirapora obteve do IEPHA a garantia de que pelo menos o projeto executivo de finalização da reforma completa (30% restante) do casco será repassado ao município dentro de 2 meses – orçada em R$ 1,5 milhão. A Prefeitura está disposta a entrar com recursos próprios para finalizar esse serviço ainda nesse ano, antes do início do próximo período chuvoso. A intenção é finalizar a reforma do casco ainda este ano”, assegurou o dirigente da Emutur.

“Deixamos claro e reafirmamos que todo esse problema – demora e exigências burocráticas na obra do Vapor – deu-se a partir do projeto básico (incorreto e incompleto) na Administração anterior. Nossa preocupação, desde então, é concluir o projeto corretamente, para que a reforma e tradição da embarcação histórica, símbolo cultural e atrativo turístico sejam retomados em 2023 e a obra, finalmente, seja concluída”, frisou.

Os Vereadores agradecem os esclarecimentos feitos pelo presidente da EMUTUR, lamentando a onda de desinformações, notícias falsas (fake news), boatos e mentiras que vêm sendo espalhadas entre a população e, principalmente nas redes sociais, propagadas por opositores e ‘pseudo comunicadores’. A Câmara também parabenizou os projetos, serviços e eventos controlados pela Empresa Municipal de Turismo desde janeiro de 2021.