Uma mulher, de 26 anos, foi presa nesta quinta-feira (23), em Taiobeiras, no Norte de Minas, por tortura praticada contra suas duas filhas, de 7, 8 anos, e a filha de uma amiga dela, de 13 anos. A suspeita agrediu as vítimas com tapas, socos,cadeado e tentou matá-las com uma faca.
O Crime aconteceu no dia 7 de setembro, durante a noite, após a suspeita consumir grande quantidade de bebida alcoólica. Enquanto ela retornava para sua casa começou a agredir as filhas, 7 e 8 anos, com tapas e puxões de cabelos, no meio da rua. Ela alegou que estava com raiva das crianças, pois elas haviam confidenciado ao pai delas que ela estava usando drogas.
Quando chegaram em casa ela continuou a agredir as crianças de forma mais violenta. Usando um cadeado ela bateu com ele várias vezes na cabeça das filhas e, puxando-as pelo cabelo começou a bater a cabeça delas, uma na outra. Não satisfeita, ela pegou uma faca, jogou a filha de 8 anos no chão, sentou em cima dela e tentou acertá-la várias vezes, não conseguindo devido ao estado de embriaguês em que estava. Enquanto tentava acertar a criança, a vítima gritava para que a mãe não a matasse e a todo tempo tentava beijá-la. Nesse momento, a adolescente, 13 anos, filha da amiga, começou a gritar para a suspeita parar, ela se levantou e correu atrás da adolescente com uma faca, para matá-la.
A adolescente conseguiu que um vizinho a ajudasse, ele chegou no exato momento em que a suspeita tentava mais uma vez acertar a filha de oito anos, ele segurou o braço dela e tomou a faca.
A suspeita foi presa e autuada em flagrante, quando prestou declarações negou todas as acusações, admitindo ter feito uso de álcool naquele dia. Dias depois, ela foi contemplada com o benefício da liberdade provisória.
De acordo com o delegado Alessandro da Silva Lopes os fatos são graves e configuram crime de tortura, por isso, representou pela prisão da suspeita que foi cumprida na data de hoje.
As crianças estão sob custódia da avó paterna, que mora em Taiobeiras. A suspeita foi encaminhada ao sistema prisional à disposição da Justiça.
Compartilhe: