O sertanejo afirmou que não vai mais se apresentar em festas bancadas pelo poder público, pois esse é um tema que o tem “espetado” nos últimos tempos e, com isso, anunciou o cancelamento da apresentação que faria na Festa do Padroeiro, em Petrolândia (PE).
De acordo com o advogado Cláudio Bessas, ”já estava programado, já vinha sendo discutido” em relação ao show pelo qual Gusttavo Lima receberia R$ 1,1 milhão da prefeitura da cidade pernambucana, onde goiano se apresentaria em 23 de setembro, mesmo dia em que teve a prisão decretada em meio a “Operação Integration” — revogada em menos de 24h.
“Peço desculpa a todos os fãs de Pernambuco, mas como era show de prefeitura… De uns dois anos pra cá é toda hora, ‘Gusttavo Lima faz show de prefeitura’. Se a gente fizer 10 shows por ano… E outra coisa: são os shows mais baratos do Gusttavo Lima. A gente faz um preço especial para ter acesso aos nossos fãs. Isso gera economia. Mas está tudo bem”, disse Gusttavo Lima.
Em seguida, ele começou a questionar se é o único artista que faz shows bancados pelo poder público: “Mas só o Gusttavo Lima que faz show de prefeitura? Nenhum outro artista faz isso, não? […] Se é isso que fica espetando o Gusttavo, então não vai ter mais”.
Os questionamentos de Gusttavo Lima referem-se à investigação do Ministério Público — de diferentes estados, como Minas Gerais, Bahia, Ceará, Rio de Janeiro e Roraima —, da qual ele foi alvo em 2022, que tinha como objetivo de averiguar possíveis irregularidades nos acordos milionários realizados com prefeituras, sobretudo de cidades pequenas do Norte, Nordeste e Centro-Oeste, para apresentações locais.
[Com informações de O TEMPO]