Deadpool e Wolverine se tornou uma das grandes promessas deste ano. A Marvel, sabendo que essa seria sua única grande aposta, acertou ao trazer Ryan Reynolds e Hugh Jackman de volta ao estúdio. Mesmo com a classificação indicativa para maiores de idade, o filme está alavancando as bilheterias.
Para que tudo isso fosse possível, o destino teve um papel importante. A Marvel, pressionada pelos altos investimentos sem retorno tanto nos cinemas quanto no streaming, enfrentava dificuldades com seu universo compartilhado. Com a aquisição da Fox, os personagens que tiveram produções no antigo estúdio retornaram às suas origens.
No entanto, isso por si só não garantiria o sucesso. A Marvel precisou sair do seu perfil tradicional, produzindo um filme focado em Deadpool, um personagem com um formato considerado “inadequado” para o “mundo Disney”.
A pandemia, juntamente com a fórmula Marvel que já mostrava sinais de desgaste, indicou a necessidade de algo diferente no universo cinematográfico. Percebendo essa mudança de expectativa do público, o estúdio ouviu Ryan Reynolds sobre Deadpool e a ideia de uma produção envolvendo Wolverine. Isso até virou piada no filme, com Deadpool dizendo: “Não era pra eu ter nem um filme!” “Muito menos uma franquia!”
O resultado é claro nas bilheterias. O filme já se tornou a quinta maior bilheteria do ano, arrecadando US$ 97 milhões apenas nos dois primeiros finais de semana, e atingindo US$ 395,6 milhões na arrecadação geral no país.Este sucesso é um bom sinal para a Marvel, mostrando que o público exige conteúdos com estilos próprios e direcionados a diferentes audiências.
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