A Copasa iniciou neste mês as obras emergenciais para a reconstrução do interceptor sanitário da rede coletora de esgoto, localizado na margem direita do córrego Vieira, próximo ao cruzamento das avenidas Deputado Esteves Rodrigues e Sidney Chaves, no bairro Vila Regina, em Montes Claros.
Avaliadas em quase R$ 2 milhões, as intervenções irão contemplar a interceptação dos efluentes em uma rede auxiliar provisória, visando manter o fluxo dos esgotos até a Estação de Tratamento, preservando as águas do córrego Vieira. Simultaneamente, será realizada a recuperação do interceptor e, no prazo de 20 dias, a liberação parcial da via pública. Já as obras serão finalizadas até junho deste ano.
De acordo com o gerente regional de Montes Claros, Rômulo de Souza Lima, a execução da obra em caráter emergencial foi necessária devido ao rompimento do interceptor durante o período de chuvasque atingiu o município em fevereiro, situação que causou um processo erosivo na avenida Sidney Chaves e a consequente interdição da via.
“Após tomar conhecimento do fato e avaliar o impacto da ruptura da tubulação, a Companhia se mobilizou para desenvolver o projeto e contratar uma empresa especializada para executar os serviços”, explicou.
Uso indevido das redes coletoras
A Companhia alerta a população para os fatores que têm provocado danos ao sistema de esgotamento sanitário, tais como o lançamento indevido de lixo e de água das chuvas nas redes coletoras de esgoto. Grande parte dos imóveis de Montes Claros lança indevidamente água de chuva nos ramais de esgoto e redes coletoras, provocando extravasamento e refluxos, principalmente, nas partes mais baixas da cidade, uma vez que as redes foram projetadas para receber exclusivamente esgoto. O lançamento de água pluvial na rede de esgotamento sanitário é proibido e passível de multa.
O interceptor localizado na avenida Sidney Chaves é responsável por levar grandes volumes de esgoto coletado até a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE). Quando esse volume é ampliado pela presença de águas pluviais, podem haver consequências, como a ruptura dos interceptores e o comprometimento dos processos de tratamento da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE).
Por isso, torna-se imprescindível o apoio de todos para o uso consciente do sistema de esgotamento sanitário do município, não jogando resíduos sólidos e principalmente, evitando o lançamento de águas das chuvas no seu ramal de ligação de esgoto.
Compartilhe: