DECEMBER 9, 2022


Mulher é encontrada morta debaixo de pedras na casa onde morava em Monte Azul; filho foi preso

Uma foice, possivelmente usada no crime, foi apreendida pelas autoridades

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação/ PMMG

Em Monte Azul, na zona rural da comunidade de Riachinho, um homem foi preso na última quinta-feira (19) após a descoberta do corpo de sua mãe, que estava desaparecida. O corpo foi encontrado no quintal da residência da vítima, coberto por várias pedras. Uma foice, possivelmente usada no crime, foi apreendida pelas autoridades.

A Polícia Militar recebeu informações sobre um odor desagradável emanando da casa da vítima, que não era vista há alguns dias. Ao chegar ao local, os policiais notaram pedras empilhadas e partes do corpo visíveis por cima do muro, juntamente com manchas de sangue no entorno. Diante da suspeita de homicídio, a Polícia Civil foi chamada para realizar uma perícia.

Como o filho da mulher residia nas proximidades, os policiais dirigiram-se até a sua casa. De maneira curiosa, o filho, antes mesmo de ser informado sobre a morte de sua mãe, questionou os policiais sobre o motivo de sua visita. Além disso, ao ser indagado sobre uma motocicleta que estava na propriedade, mencionou que havia adquirido o veículo enquanto sua mãe ainda estava viva.

De acordo com a PM, uma irmã da vítima declarou que a chave da casa não era compartilhada com ninguém, porém, os policiais encontraram a chave em posse do filho. A testemunha também informou que o último contato com a vítima foi na terça-feira anterior, quando a avistou online no aplicativo Whatsapp, por volta das 19h40. Após uma análise das câmeras, os militares observaram o filho saindo da residência materna naquele mesmo horário e dia.

Outros moradores relataram à polícia que o suspeito foi visto carregando uma foice pela comunidade e, após o desaparecimento da mãe, foi visto entrando em sua casa. A foice encontrada tinha vestígios de sangue e foi apreendida pelas autoridades.

O perito da polícia constatou que a vítima apresentava ferimentos graves na cabeça e na orelha, e que o homicídio ocorreu há mais de 48 horas. Além disso, o perito afirmou que o local estava parcialmente limpo, apesar das evidentes marcas de sangue. O ferimento na vítima era compatível com a foice encontrada, o que levou à sua apreensão.

Apesar de negar envolvimento no crime, o filho da vítima foi levado à delegacia devido a suas declarações contraditórias e incoerentes sobre o incidente.

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