São cinco filmes, entre ficção e documentário, que tratam do universo feminino, as lutas feministas, conquistas, conflitos e avanços, em várias partes do mundo.
O CineMaracas acontece todos os sábados a partir das 18horas, na sede da Associação dos Moradores do Bairro Maracanã, Praça Beato Francisco Coll, número 107, e o acesso é gratuito. Logo após a sessão tem bate papo com plateia sobre o filme exibido.
Programação
Dia: 02/09 – “A hora da estrela” (1985) – 1hora e 38minutos. Ficção.
Direção: Suzana Amaral
Sinopse: Baseado na última novela da escritora Clarice Lispector (1920-1977), o filme conta a história de Macabéa, uma nordestina que tenta sobreviver numa cidade grande do sudeste do país. Solidão, preconceito e abandono acompanham a personagem que sonha em ser artista de cinema.
Dia:09/09 – “Moolaadé” (2004) – 1hora e 58minutos. Ficção.
Direção: Ousmane Sembène
Sinopse: A luta das mulheres de uma aldeia do Senegal, para abolir a mutilação de jovens meninas, submetidas a retirada do clitoris, como forma de ritual de purificação. Dezenas de jovens morrem todos os anos nessas cerimônias.
Dia: 16/09 – “Escrevendo com fogo” (2021) – 92minutos. Documentário.
Direção: Rintu Thomas e Sushmit Ghosh
Sinopse: Na Índia, as mulheres da casta Dalit, consideradas tão impuras que nem devem ser tocadas, em 2002 decidem criar um jornal para denunciar as inúmeras violências que sofrem, como assassinatos, espancamentos e estupros, que ninguém se importa em combater. O doc retrata a luta dessas mulheres para manter o jornal em tempos de informação virtual.
Dia: 23/09 – “O voto é secreto” (2001) – 1hora e 40minutos. Ficção.
Direção: Babak Payami
Em um dia de eleição numa ilha do Golfo Pérsico, no Irã, o material para a votação é atirado por um avião. Os soldados que patrulham a ilha e que vão acompanhar o oficial do governo no recolhimento dos votos, se recusam a fazê-lo quando descobrem que esse oficial é uma mulher.
Dia: 30/09 – “Como ela faz?” (2021) – 1hora e 24minutos. Documentário.
Direção: Tatiana Villela
A diretora ouviu 12 mulheres, entre filósofas, empresárias, jogadoras de futebol, politicas, sociólogas, empregadas domésticas, agricultoras, advogadas e vendedoras ambulantes, para falar sobre seus cotidianos, a situação das mulheres na sociedade brasileira e as perspectivas para o futuro.
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