DECEMBER 9, 2022


Residência de Hacker tem “visita” da PC em Montes Claros

O hacker poderá responder por crimes contra a propriedade imaterial e por lavagem de dinheiro e, as penas somadas podem chegar a 14 anos de reclusão.

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Foto: ASCOM/11°DEPPC/PCMG

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), em apoio a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), cumpriu nesta terça-feira (7), mandado de Busca e Apreensão expedido para residência localizada no Bairro Antônio Pimenta, em Montes Claros, na região Norte do estado. A ação conjunta foi deflagrada durante a operação “Hipócrates”, que teve por objetivo combater um esquema criminoso de pirataria de cursos preparatórios de medicina. Na casa do suspeito, um jovem de 24 anos, os policiais civis apreenderam computadores, celulares, dinheiro, carteira de criptomoedas e apostilas dos cursos comercializados. Outro envolvido foi identificado no Distrito Federal.
Conforme investigação conduzida pela Polícia Civil e Ministério Público do Distrito Federal, o esquema criminoso conseguia extrair clandestinamente os arquivos das videoaulas de plataforma on-line da empresa vítima e, em seguida, comercializava os conteúdos na internet a preços muito abaixo dos praticados. As obras protegidas por lei, comercializadas por R $15 mil reais, eram vendidas ao preço de R $400 em ambientes virtuais, sem autorização expressa e com objetivo de lucro, gerando prejuízo estimado de mais de R $117 milhões de reais. Estes valores, conforme se apurou, eram transformados rapidamente em moedas virtuais pelos envolvidos. Uma decisão judicial bloqueou todos os ativos virtuais eventualmente existentes na Corretora “Binance” e na “Local Bitcoins”, ligadas aos suspeitos.
Ainda conforme investigação, o alvo da operação em Montes Claros, um engenheiro elétrico, possui habilidades em invadir sistemas e plataformas de cursos online. Ao final das diligências, o hacker poderá responder por crimes contra a propriedade imaterial e por lavagem de dinheiro e, as penas somadas podem chegar a 14 anos de reclusão. Já quem comprou o curso clandestino poderá ser responsabilizado pela prática de receptação, cuja pena é de até 4 anos de reclusão.
O nome da operação Hipócrates faz referência ao médico grego, considerado o pai da medicina.

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