DECEMBER 9, 2022


Setor de serviços cresce 0,7% em junho e acumula 2ª alta consecutiva

O setor está 7,5% acima do nível de fevereiro de 2020, no período pré-pandemia. No acumulado dos últimos 12 meses, a alta é de 10,5%

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Foto: Reprodução Internet

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), informados nesta quinta-feira (11), o volume de serviços prestados no Brasil aumentou 0,7% no mês de junho frente ao mês de maio. 

Com o resultado, o setor se encontra 7,5% acima do nível de fevereiro de 2020 (pré-pandemia). Contudo, o índice está 3,2% abaixo de novembro de 2014 (ponto mais alto da série). Em comparação com o mesmo período em 2021, a alta é de 6,3%.

O setor é o que representa um maior peso na economia brasileira, e foi o mais atingido pelas restrições impostas pela pandemia de Covid-19, sobretudo no caso de serviços presenciais.

No indicador acumulado do primeiro semestre deste ano, o volume de serviços mostrou expansão de 8,8% frente ao mesmo período em 2021. Por outro lado, ao longo dos últimos 12 meses, o índice caiu de 11,7% em maio para 10,5% em junho de 2022, e manteve a trajetória descendente iniciada em abril de 2022 (12,8%).

Turismo e transportes

Durante o mês analisado, o índice de atividades turísticas caiu 1,8% frente a maio, após um avanço de três meses consecutivos, período em que acumulou um ganho de 10,7%. O segmento de turismo ainda se encontra 2,8% abaixo do patamar de fevereiro de 2020.

O volume de transporte de passageiros no Brasil, por sua vez, caiu 0,8% frente ao mês imediatamente anterior, na série com ajuste sazonal. No segundo resultado negativo seguido, acumulou uma perda de 3,1%. No mês de referência, o segmento se encontra 3,4% abaixo do nível de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e 24,8% abaixo de fevereiro de 2014 (ponto mais alto da série histórica).

Indicadores regionais

No índice regional, 10 das 27 unidades federativas tiveram avanço no volume de serviços no mês de junho, acompanhando o avanço observado no país.

Os estados que apresentaram alta mais significativa foram Rio de Janeiro (2,4%), seguido por Paraná (2,5%), Rio Grande do Sul (2,1%) e São Paulo (0,2%).

Em contrapartida, Minas Gerais (-3%) exerceu a principal influência negativa, seguido por Amazonas (-5,1%), Ceará (-3,8%) e Pernambuco (-2,4%).

Com informações de Metrópole

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