No último mês o Hospital Universitário Clemente de Faria (HUCF) pontuou crescimento de 12,44% no número de atendimentos por picadas de escorpião nos seis primeiros meses em Montes Claros. As somatórias são de 1.256, contra 1.117 no mesmo período em 2021 (2.423 no ano todo), abordando as diferentes faixas etárias.
Nesse sentido os grupos mais vulneráveis são os trabalhadores da construção civil, crianças e pessoas que permanecem maiores períodos em casa ou nos arredores e quintais. Em áreas urbanas, estão sujeitos os trabalhadores de madeireiras, transportadoras e distribuidoras de hortifrutigranjeiros, por manusearem objetos e alimentos onde os escorpiões podem estar alojados. A maioria dos acidentes com escorpiões é leve e o quadro local tem início rápido e duração limitada.
Os sintomas da picada são: dor imediata, vermelhidão e inchaço leve por acúmulo de líquido, piloereção (pelos em pé) e sudorese (suor) localizadas. Em crianças abaixo de sete anos apresentam maior risco de apresentar sintomas longe do local da picada, como vômito e diarreia, principalmente nas picadas por escorpião-amarelo, que podem levar a casos graves e requerem a aplicação do soro em tempo adequado.
O ministério da saúde alerta que, uma vez picado, a recomendação é ir imediatamente ao hospital de referência mais próximo. Se possível, levar o animal ou uma foto para identificação da espécie, assim é permitido uma avaliação mais eficaz sobre a gravidade do acidente.
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