egurança Pública cidadã é feita com a participação da comunidade. É com este lema que o piloto do projeto ComAgente, executado pela Subsecretaria de Prevenção à Criminalidade, da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), está em vias de finalizar, com sucesso, a sua primeira etapa, que teve início em setembro de 2021. O balanço da Sejusp é positivo e muito satisfatório, tanto tecnicamente quanto em análise quantitativa. Neste período de atividades, foram realizados 7.862 atendimentos durante encontros coletivos, com participação de cerca de 638 pessoas, por meio de intervenções criativas e inovadoras, além da participação ativa em espaços de diálogo com a rede e de formação do já conhecido Programa Mediação de Conflitos.
O sucesso do ComAgente nas seis áreas atendidas – tanto na capital quanto no interior – foi tão grande que, no segundo semestre deste ano, o projeto se consolidará e ampliará a sua atuação e abrangência. Agora, além das Unidades de Prevenção à Criminalidade (UPC) Turmalina (Governador Valadares); Olavo Costa (Juiz de Fora); Jardim Teresópolis (Betim); Palmital (Santa Luzia) e Serra e Taquaril (Belo Horizonte), outras seis UPC’s contarão com ações do projeto.
O projeto ComAgente atua em territórios atendidos pelo Programa Mediação de Conflitos (PMC), também executado pela Subsecretaria de Prevenção à Criminalidade. Ele começou, durante o seu piloto, inicialmente com a atuação de vinte mulheres Agentes Comunitárias de Cidadania, que foram selecionadas e são o elo entre comunidade e poder público. O objetivo é aprofundar a participação das referências comunitárias nas práticas de intervenção e em conformidade com as políticas e práticas do PMC. Também busca potencializar a mobilização e participação social, com intervenções direcionadas para o enfrentamento às violências e à criminalidade; e o fortalecimento da mediação comunitária como estratégia de Segurança Cidadã.
Tatiane Lobenwein, diretora de Prevenção Comunitária e Proteção à Mulher, explica que hoje o Programa Mediação de Conflitos conta com oficineiras atuando junto a mulheres, moradoras das áreas atendidas, fortalecendo o enfrentamento às diversas violências, mas principalmente sendo protagonistas de mudança neste território atendido. “A equipe técnica é suporte para que as oficineiras possam fazer o trabalho com excelência. Tivemos aumento significativo do número de atendimentos e é por isso que estamos aumentando as oficinas oferecidas para mais territórios. Consolidamos agora o ComAgente como uma metodologia do Programa de Mediação de Conflitos”, pontua Tatiane.
Pelo trabalho realizado as mulheres recebem um auxílio/bolsa no valor de R$1.030,00 para execução das atividades, e contam com o acompanhamento das equipes do Mediação de Conflitos. A partir de julho de 2022, sustentado pelos resultados alcançados, o projeto atuará nas Unidades de Prevenção à Criminalidade Pedreira Prado Lopes, Ribeiro de Abreu e Vila Pinho, em Belo Horizonte; Nova Contagem, em Contagem; Morumbi, em Uberlândia; e Santos Reis, em Montes Claros. O projeto é realizado em parceria com o Instituto Elo.
via: Sejusp
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