ENTREVISTA ADIADA
O presidente da Câmara Municipal, Júnior Martins (PP), através de sua assessoria, adiou a entrevista que concederia ao nosso podcast Pecê Cast nesta semana. Estamos aguardando a confirmação de uma nova data. Entretanto, garantindo a frequência semanal do projeto, entrevistaremos no espaço a vereadora Iara Pimentel (PT), autora do pedido de implantação da CLI para apurar o déficit superior a 2 milhões de reais nas contas do legislativo. Assim que o programa estiver disponível, ele será publicado nos canais do Pecê Cast no YouTube e Spotify, na íntegra, além dos cortes no Instagram, Facebook e WhatsApp.
ACERTO DA PREFEITURA
A Prefeitura de Montes Claros, por meio da equipe da Secretaria Municipal de Cultura, acertou ao contratar o show de Beto Guedes para a Festa do Pequi. A apresentação do mais renomado artista montes-clarense no cenário nacional ocorrerá no próximo dia 7 de dezembro, na Praça da Matriz. É essencial prestigiarmos os fazedores de cultura que vivem na cidade (Beto é radicado em Belo Horizonte há anos e morou também no Rio de Janeiro devido à projeção de sua carreira), contudo, é igualmente importante oferecer à população local shows nacionais que, de outra forma, seriam inacessíveis para pessoas com menos recursos. Cultura, lazer e entretenimento são elementos fundamentais para a qualidade de vida de qualquer cidadão, e cabe ao poder público fomentar iniciativas nesse sentido.
CARGA E DESCARGA
Preciso retomar um tema delicado: já passou da hora de a Prefeitura e a MCTrans regulamentarem e reforçarem a fiscalização de carga e descarga em Montes Claros. Não é admissível que caminhões de bebidas bloqueiem, como tem ocorrido em toda a cidade, uma faixa inteira de ruas e avenidas movimentadas em horários de pico. Há uma distribuidora específica, cujo nome não mencionarei por questão ética, que é a maior infratora. Deveria haver um horário específico definido para essas operações. E como as empresas responsáveis pelas entregas demonstram falta de bom senso, o Município, que é o gestor do trânsito, precisa intervir antes que aconteça um acidente grave.
CORTE DE GASTOS
O corte de gastos da União é essencial para equilibrar receitas e despesas, mas essa conta não pode recair exclusivamente sobre os trabalhadores e a classe média. O chamado “mercado” precisa dar sua contribuição. Entre janeiro e agosto de 2024, apenas em isenções fiscais concedidas a grandes empresas, foram registrados 97,7 bilhões de reais, segundo dados divulgados pelo Ministério da Fazenda. O governo federal tentou revisar essas isenções, mas o Congresso barrou a proposta após intensa pressão da chamada Faria Lima, que, paradoxalmente, é a maior defensora do corte de gastos. Por sua vez, o Congresso também não abre mão de um centavo das emendas parlamentares, que totalizam 52 bilhões de reais no Orçamento Geral da União de 2024.
CORTE DE GASTOS II
O governo tentou aprovar a taxação de grandes fortunas, mas o Congresso rejeitou a proposta. Embora as isenções fiscais sejam relevantes, especialmente diante da alta carga tributária brasileira, e as emendas parlamentares sejam indispensáveis para muitas Prefeituras e instituições filantrópicas, o esforço pelo corte de gastos precisa ser coletivo. Não é justo que apenas programas sociais e benefícios dos trabalhadores sejam sacrificados. Não surpreende, portanto, a forte reação contrária do “mercado” à isenção de Imposto de Renda para pessoas com renda mensal de até cinco mil reais, enquanto reina o silêncio absoluto sobre a não-taxação de grandes fortunas, os vultosos benefícios fiscais para grandes empresas e a blindagem extrema das emendas parlamentares pelo Congresso.
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