APOIADOS POR PAULO GUEDES
No encontro com prefeitos eleitos e reeleitos da sua base eleitoral na última segunda-feira em Montes Claros, ficaram definidos os candidatos que o deputado federal Paulo Guedes (PT) apoiará nas eleições para as presidências dos consórcios municipalistas na virada do ano. Para o CIMAMS, como a coluna já tinha adiantado, o candidato apoiado por Guedes será o prefeito de Janaúba, Zé Aparecido (PSD). Para o CISRUN, o nome é Gonçalo (PT), de Icaraí de Minas. Já o prefeito de Riacho dos Machados, Ricardo de Minga (PL) será o candidato do grupo ao Consórcio União Geral, dos municípios da região da Serra Geral. Outra candidatura lançada foi a de Hugo Felipe (PSD), de Engenheiro Navarro, para o Codanorte.
SUI GENERIS
Em pelo menos dois desses casos, uma situação sui generis deverá acontecer. Paulo Guedes e o deputado estadual Arlen Santiago (Avante) estão rivalizando nas eleições dos consórcios, porém, os prefeitos de Janaúba, Zé Aparecido, e de Icaraí de Minas, Gonçalo, são apoiadores de Arlen na faixa estadual. Nas últimas eleições, Arlen obteve 642 votos em Janaúba, mas a expectativa para 2026 é, no mínimo, triplicar essa votação, já que sua parceria com o prefeito começou depois do último pleito. Paulo Guedes, por seu turno, foi o segundo mais votado do município, porém com apoio de outro Zé, o Benedito, ex-prefeito da cidade pelo PT. E mesmo com tudo indicando que Zé Aparecido será candidato a deputado federal em 2026, isso não impediu o apoio do petista.
SUI GENERIS II
Já em Icaraí de Minas, Arlen foi o candidato a estadual mais votado, com 2.247 votos, no grupo do prefeito Gonçalo, que também deu a Paulo Guedes 2.998 votos para federal. Se não houver composição, fica a dúvida se Santiago vai mesmo entrar de cabeça nessas duas eleições, já que os candidatos apoiados pelo seu adversário Paulo Guedes são importantes aliados dele na eleição que realmente importa: a de deputado estadual. A política e seus arranjos.
CONTAS DA CÂMARA
Fonte da coluna informa tratar-se de um erro contábil no cálculo da contribuição patronal sobre os salários o desajuste próximo a 2 milhões de reais no caixa da Câmara Municipal de Montes Claros, embora a versão oficial seja de erro no software de gestão da Casa. Independente do real motivo, fato é que, para cobrir o buraco, os salários dos servidores contratados pelos gabinetes dos vereadores deverão ser reduzidos em 30%. A medida não atingirá os trabalhadores que recebem o piso mínimo garantido por lei. Essa questão não deverá provocar abalos na candidatura à reeleição para a Presidência da Câmara do vereador Júnior Martins (PP), segundo essa mesma fonte.
CONTAS DA CÂMARA II
Os vereadores que articulam a sua recondução continuariam firmes nesse propósito. O que a Câmara precisa fazer é explicar técnica e didaticamente a questão à opinião pública, para que eventuais prejuízos de imagem sejam minimizados. Com todo respeito a quem a escreveu, a nota divulgada pelo legislativo municipal não explica coisa alguma sobre o que teria ou não ocorrido, abrindo margem para todo tipo de especulação.
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