ELEIÇÃO NO CIMAMS
O comando do Consórcio Intermunicipal Multifinalitário da Área Mineira da Sudene (CIMAMS) está sendo disputado por prefeitos e deputados da região. O pleito para a escolha do novo presidente será em janeiro, no encerramento do mandato do atual presidente Valmir Morais (Avante), que também deixará a Prefeitura de Patis. O nome mais comentado como candidato da situação é o do prefeito reeleito de Curral de Dentro, Tampinha (União), mas José Aparecido (PSD), prefeito reeleito de Janaúba, também estaria articulando uma candidatura alternativa. Serão dois meses de muitas negociações.
ZEMA APOIA TADEUZINHO
Diferente do que ocorreu há dois anos, quando tentou lançar candidato do governo à Presidência da Assembleia, Romeu Zema (Novo) deve orientar os deputados de sua base a apoiar a recondução do deputado montes-clarense Tadeuzinho (MDB) nas eleições marcadas para fevereiro de 2025. Tadeuzinho, aliás, deverá ser candidato único, mantendo a ampla costura com o PT na primeira vice-presidência (outra montes-clarense, Leninha, também deverá ser reconduzida) e o PL na primeira-secretaria, que é considerada uma das posições mais estratégicas da mesa diretora.
CANDIDATO DO GOVERNO
Embora Zema já tenha lançado o vice-governador Mateus Simões (Novo) como seu candidato ao Governo de Minas em 2026, outros nomes articulam pré-candidatura dentro do ninho governista. O senador Cleitinho (Republicanos) já está se apresentando como candidato e pleiteia o apoio do governador. Uma das suas armas é o fato de ter reeleito seu irmão, Gleidson Azevedo, para a Prefeitura de Divinópolis pelo Novo. Lado outro, Cleitinho, que mesmo com o Republicanos tendo candidato à Prefeitura de Belo Horizonte (Mauro Tramonte), e com vice do Novo (Luísa Barreto), apoiou Bruno Engler desde o primeiro turno na capital, costura o apoio do PL ao seu projeto. Polêmico, Cleitinho, expoente da ultradireita, tende a ser um candidato forte de primeiro turno, mas há muita dúvida sobre como seria seu desempenho contra alguém mais moderado no segundo turno. O próprio Bruno Engler é um exemplo. Sempre histriônico, liderou o primeiro turno em BH, mas no segundo perdeu para o moderado Fuad Noman, do PSD.
CANDIDATO DA OPOSIÇÃO
Por falar em PSD, é do partido que sairá o candidato de oposição ao Governo de Minas. A primeira opção é Rodrigo Pacheco, atual presidente do Congresso Nacional. Se Pacheco não for, vai Alexandre Silveira, ministro das Minas e Energia do Governo Lula. Em Minas, o PT apoiará o candidato do partido de Gilberto Kassab, repetindo a aliança de 2022. O partido de Lula deverá ficar com uma das duas vagas da chapa majoritária ao Senado Federal. O nome mais cotado, até o momento, é o do deputado federal Reginaldo Lopes, que está tendo grande protagonismo com a tramitação da reforma tributária no Congresso.
FAMÍLIA MUNIZ
Leitor da coluna comenta que o ex-prefeito Ruy Muniz (PSB) deverá ser candidato a deputado em 2026. Se o fizer, muito provavelmente será outro diversionismo, como foi sua candidatura à Prefeitura de Montes Claros. Ruy está inelegível com contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas de Minas Gerais, com confirmação unânime da Câmara Municipal de Montes Claros, tanto que seus votos nas eleições 2024 foram anulados. Ademais, as chances de vitória, caso consiga reverter sua situação na Justiça, seriam ínfimas. Em 22 ele foi candidato e obteve pouco mais de 21 mil votos. Sua esposa Raquel Muniz não foi eleita vereadora em Montes Claros em 2020, tampouco sua irmã Ariadna em 2024. Como a família Muniz gosta de disputar eleições, é possível que um deles seja candidato daqui a dois anos, mas o cenário, hoje, é pouco favorável.
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