O rapper P. Diddy (54) está preso sob suspeita de uma gama de crimes que incluem tráfico sexual, extorsão e associação criminosa. Mas segundo um dos advogados do caso, ele é somente uma “das pessoas poderosas” que têm envolvimento no caso.
Tony Buzbee, que representa mais de 100 supostas vítimas de P. Diddy, afirmou que eventualmente será divulgada uma lista com os ‘cúmplices’ do rapper, alguns que também são agressores.
“Vamos expor os facilitadores que possibilitaram essa conduta atrás de portas fechadas. Iremos prosseguir com este assunto, independentemente de quem as provas impliquem”, afirmou Buzbee em uma coletiva de imprensa na última terça-feira (1/10).
“Chegará o dia em que nomearemos outros além de Sean Combs, e há muitos nomes. Já é uma lista longa, mas devido à natureza deste caso, vamos ter certeza – certeza absoluta – de que estamos certos antes de fazer isso”, continuou o advogado, que acrescentou: “Os nomes vão te chocar”.
Processos em mais estados
Buzbee também afirmou que a equipe irá entrar com mais processos, em outros estados nos EUA, nos próximos 30 dias. Futuramente, vão identificar publicamente os réus, à medida que os casos estiverem avançando.
“Essas pessoas, que sabem quem são, deveriam se apresentar agora. Imagino que enquanto falamos aqui, há uma infinidade de pessoas que estão muito nervosas. Você não pode esconder esqueletos no armário para sempre. Eu esperaria que houvesse muitas pessoas por aí agora que estejam procurando desesperadamente suas memórias enquanto excluem seus textos e dados”, completou.
Ainda na coletiva de imprensa, Buzbee afirmou que metade das vítimas são homens, e os abusos supostamente ocorreram em diversas localidades, majoritariamente em Nova York, Califórnia, Georgia e Florida. Alguns datam 1991.
A defesa de Sean Combs, o P. Diddy, nega todas as acusações e afirma que são “difamatórias e falsas”.
“O Sr. Combs nega enfática e categoricamente como falsa e difamatória qualquer alegação de que ele abusou sexualmente de alguém, incluindo menores. Ele espera provar a sua inocência e defender-se em tribunal se e quando as reclamações forem apresentadas e entregues, onde a verdade será estabelecida com base em provas e não em especulações.”
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