DECEMBER 9, 2022


UFMG oferece curso de Jardinagem Empreendedora para a APAE

Grupo de Estudos em Floricultura e Paisagismo do campus Montes Claros oferece aulas para alunos, familiares e cuidadores da instituição

Foto: Ana Cláudia Mendes/UFMG Montes Claros

A jardinagem como uma fonte de renda. É o que alunos da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), familiares e cuidadores sociais da instituição têm aprendido no curso Jardinagem Empreendedora, oferecido pelo Grupo de Estudos em Floricultura e Paisagismo (GEFLOP), do campus da UFMG em Montes Claros. A atividade reuniu 20 participantes, sendo nove alunos, nove familiares e dois cuidadores. “O curso surgiu a partir de uma demanda da APAE. É um curso para capacitar os participantes a trabalhar com jardinagem tanto com jardim de solo, quanto de vaso, para produção de algum produto ou serviço que gere renda para eles”, explica a coordenadora do GEFLOP, professora Elka Almeida. Das 12 aulas previstas, duas já foram realizadas. Os encontros acontecem sempre às segundas-feiras, das 9h às 11h.
O curso é realizado no Viveiro de Plantas Ornamentais da UFMG em Montes Claros. Além da coordenadora, participam também a subcoordenadora do GEFLOP, professora Claudinéia Nunes e estudantes da Universidade que fazem parte do grupo de estudos. Este é o primeiro curso de Jardinagem Empreendedora oferecido pelo GEFLOP. De acordo com a coordenadora do grupo de estudos, a atividade pode vir a ser oferecida a outras instituições.

Vivências
Dentro da APAE, as atividades são divididas em ambiências, que consistem em desenvolver competências, habilidades e atitudes que promovam a autonomia e independência dos alunos por meio de atividades ligadas ao cotidiano sejam elas culturais, sociais ou de lazer. A jardinagem se enquadra da ambiência de Vivências. Para a cuidadora social da instituição em Montes Claros, Ellen Silva Souza, o curso tem sido bastante produtivo. “Vai ser muito interessante para eu trabalhar com os meninos, fazendo plantação, cuidando das plantas na própria APAE. Eu não tinha muito conhecimento nesta área e estou aprendendo muito”, afirma.
A cuidadora social também notou benefícios do curso para os alunos. “Eles têm muita curiosidade, vontade de aprender, força de vontade e podem se tornar empreendedores e garantir uma fonte de renda a partir de uma destas atividades”.
Mãe da Adriely, de 23 anos, Gisely Silva veio com a filha para participar do curso. Para ela, mais que uma nova fonte de renda, a atividade é a oportunidade de contribuir com o desenvolvimento da jovem. “É uma grande oportunidade. Se fosse para a gente pagar, ia ser complicado. É de grande valia para a gente. Está sendo muito bom para a Adriely também porque ela não gosta muito de plantas, mas aqui além de aprender coisas novas, está aprendendo a gostar de plantas”.
Adriely Silva confirma as palavras da mãe. “Eu tô achando tudo muito legal. Já aprendi a produzir flor e vou aprender mais”, conta.

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