DECEMBER 9, 2022

Polícia Civil apura compra de medicamentos com receitas falsificadas, em Montes Claros

A investigação da Polícia Civil revelou o uso de receitas suspeitas para a compra do medicamento apreendido na casa do investigado. O produto é vendido com receita tipo A, para tratamento do Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH).

Nessa quinta-feira (11/7), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) cumpriu, em Montes Claros, região Norte do estado, mandado de busca e apreensão expedido em procedimento investigatório que apura a aquisição de remédios controlados com receitas falsificadas.

Durante a ação, os policiais apreenderam documentos, aparelhos eletrônicos e embalagens de medicamento. As buscas foram acompanhadas por agentes da Vigilância Sanitária do município e pela Comissão de Prerrogativa da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em razão da profissão do suspeito.

Levantamentos policiais

A investigação da Polícia Civil revelou o uso de receitas suspeitas para a compra do medicamento apreendido na casa do investigado. O produto é vendido com receita tipo A, para tratamento do Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). Durante a apuração, verificou-se ainda que o suspeito teria adquirido várias embalagens do medicamento em pouco espaço de tempo, usando a mesma receita, possivelmente adulterada.

Com as provas coletadas, a Justiça deferiu a medida cautelar, cumprida ontem. Além do material apreendido, os policiais localizaram no endereço das buscas dez cópias de notificações de receitas e um cupom da compra do medicamento.
Preliminarmente, o homem assumiu ser dependente da medicação e afirmou fazer uso diário de oito comprimidos, motivo pelo qual realizava a compra de forma sistemática. Durante entrevista, ele confirmou ainda a falsificação do mesmo receituário para a aquisição do produto controlado.

Controle

O delegado Cézar Salgueiro, que coordena a investigação, disse que a ação dessa quinta-feira demonstra a união entre os órgãos de segurança pública e de saúde, os quais estão atentos aos cuidados necessários com a comercialização de remédios controlados.

“As provas coletadas durante o mandado de busca e apreensão irão subsidiar aquelas já constituídas nos autos“, completou Salgueiro.

As investigações prosseguem.

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