O Governo Federal teve de desmentir em seus canais oficiais uma fake news que parece absurda, mas vinha se espalhando por redes sociais e grupos de mensagem. Frente a um boato de que o Brasil iria importar arroz contaminado ou feito de plástico, o governo foi obrigado a desmentir esta informação falsa.
Essa fake news começou a circular pelas redes depois que o presidente Lula anunciou que o país iria comprar arroz de outras nações para evitar o desabastecimento do produto. Isso porque o Rio Grande do Sul é o maior produtor de arroz em território brasileiro e cerca de 20% das plantações foram afetadas pelas enchentes que tomam conta do estado desde o fim de abril.
Um leilão chegou a ser anunciado para a compra do arroz importado, mas teve de ser adiado, porque os fornecedores dos países vizinhos subiram os preços de seus produtos.
Uma das postagens com desinformação diz que o Brasil vai comprar “arroz sintético”, emendando que “é um plástico, transgênico e modificado geneticamente”.
Mas o governo explica que o Aviso de Compra Pública divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para aquisição do grão é explícito ao especificar como objeto “arroz beneficiado, polido, longo fino, Tipo 1, safra 2023/2024”.
E a qualidade do produto importado é certificada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) por meio do Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro). “A legislação brasileira e os acordos internacionais para o trânsito de produtos vegetais e insumos agrícolas entre países estabelecem regras para garantia da qualidade, segurança e conformidade dos produtos, bem como a avaliação do risco de disseminação de pragas”, explicou a Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom).
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