Hoje um dia dedicado a pegadinhas e brincadeiras, o Dia da Mentira, celebrado em 1º de abril, tem origem no século 16. Tudo começou com a mudança de calendário instituída pelo papa Gregório 13 para o mundo cristão, em 1582. Até então, o ano começava oficialmente no dia 25 de março, após a chegada da primavera no Hemisfério Norte, e as comemorações prosseguiam pela semana até 1º de abril.
Na França, porém, dada a tradição da festança de começo de ano, os franceses ignoraram a norma e continuaram a celebrar a chegada do novo ano no final de março. Com o tempo, quem continuou a insistir na tradição acabou se tornando alvo de piadas e ficou conhecido como um “bobo de abril”. A galhofa durou tanto tempo que se espalhou não só pelo país, mas para a Europa e, depois, para o mundo.
No Brasil, o 1º de abril chegou até a realeza. Em 1828, o jornal mineiro “A Mentira” foi publicado pela primeira vez, e trazia na manchete o falecimento de Dom Pedro 1º — uma mentira completa, já que o monarca faleceu anos depois, em 24 de setembro de 1834, em Portugal.
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