Na recente divulgação do estudo Global Consumer Confidence Index pelo Instituto Ipsos, o Brasil se destaca alcançando o 4º lugar no ranking mundial de confiança do consumidor. Este marco coloca o Brasil não apenas em um patamar elevado globalmente, com 58 pontos, mas também o confirma como o líder na confiança dos consumidores na América Latina, superando a média global de 49,1 pontos.
Este avanço no Índice de Confiança do Consumidor (ICC) reflete um crescimento substancial, com quase 2 pontos adicionais desde janeiro de 2024. A performance brasileira ultrapassa gigantes emergentes como Índia, Indonésia e Tailândia, demonstrando a resiliente confiança econômica do país. Em comparação regional, o Brasil supera vizinhos como o México, com 57,5 pontos, e a Colômbia, com 51,2 pontos, ilustrando sua posição dominante na América Latina.
Dinâmicas de crescimento
Marcos Calliari, CEO da Ipsos no Brasil, atribui esse otimismo crescente a uma combinação de fatores econômicos favoráveis, incluindo as previsões otimistas para o PIB brasileiro e o impacto positivo da manutenção da bandeira verde nas contas de luz pela Aneel. Esses elementos são essenciais para entender a confiança renovada dos consumidores brasileiros.
O resultado positivo do índice no mês de fevereiro já era esperada e quebra um movimento pessimista dos últimos três meses, já que “historicamente, janeiro é um mês mais pessimista no que diz respeito à confiança no consumo, já que as dívidas feitas com as compras de fim de ano incidem em sua maioria neste mês”, disse Marcos.
Apesar do notável avanço do Brasil, a América Latina apresenta um quadro variado de confiança do consumidor. A Argentina, especificamente, teve uma queda de 2,7 pontos em fevereiro, evidenciando as oscilações na confiança que podem seguir eventos políticos.
O caminho adiante
O salto do Brasil nas classificações globais de confiança do consumidor marca um período de otimismo renovado e de recuperação econômica. Este estudo do Instituto Ipsos funciona como um termômetro da saúde econômica e do ânimo dos consumidores, fundamental para direcionar estratégias de mercado e políticas governamentais.