O músico Marcelo Godoy escolheu o Norte de Minas para realizar a segunda apresentação de lançamento do seu novo álbum “Anjo Incompleto”. O montes-clarense é uma das atrações da 30ª Festa do Pequi, no dia 26 de novembro, marcando seu retorno aos palcos da cultura na cidade.
“Voltar a tocar em Montes Claros é uma alegria imensa, porque é a cidade que eu nasci, a cidade que eu amo muito, que eu tenho uma relação muito visceral e onde tudo começou na minha formação musical. É uma alegria muito grande de poder tocar na Festa do Pequi, na emblemática Praça da Matriz, uma festa para o povo”, destaca o artista.
Com 40 anos de estrada, Marcelo Godoy traz nas suas canções forte influência do movimento Tropicália, que revelou ao país expoentes como Gilberto Gil e Caetano Veloso, e ainda uma mistura especial com o regionalismo mineiro, que é motivo de orgulho e saudação do artista, inclusive, nessa edição da Festa do Pequi que celebra Teo Azevedo.
“O Teo é uma pessoa que eu já admiro há muitos anos. É uma grande figura do Norte de Minas, um produtor musical, cultural, um escritor, poeta, compositor e historiador. Uma pessoa de extrema importância para a nossa cultura. Estou muito feliz de participar deste evento em homenagem a esse meu amigo”, declara Godoy.
Apresentação
O show de Marcelo Godoy é uma produção artística do Formigueiro Cultural e acontecerá no palco principal da festa, no dia 26 de novembro, a partir das 22h. Marcelo será acompanhado na apresentação pelo guitarrista Beto Lopes (que foi o arranjador e diretor musical do disco “Anjo Incompleto”), o baterista Cyrano Almeida e pelo baixista Flávio Ntourini, além das participações especiais do saxofonista Marcelo Andrade e do reconhecido músico Tata Spalla, que já dividiu palco com diversos nomes da música brasileira, como Beto Guedes.
Sobre Marcelo Godoy
O cantor e compositor Marcelo Godoy é mineiro de Montes Claros. Durante muito tempo fez parte do grupo “Banzé”, um dos grupos folclóricos mais celebres do Brasil, com o qual fez várias turnês pelo Brasil e Europa. Em 1991, depois de dois anos de uma rica vivência musical em Londres, retorna ao Brasil, onde em contato com expoentes músicos, como Beto Lopes, Toninho Horta, Lô Borges e outros, reforça a maturidade e o refinamento do seu trabalho.
Neste mesmo ano grava no Rio de Janeiro seu primeiro CD, “Inspiral”, independente, com participação especial de Iury Popof, Lena Horta e Marcos Suzano, além de outros músicos como Ciro Cruz, Beto Lopes, Renato Massa e Zé Marcos.
Residente desde 1993 em Rotterdam, na Holanda, criou e orquestrou diferentes projetos no intuito de aproximar as comunidades brasileiras e holandesas. Marcelo se apresenta com grande frequência em cidades como Amsterdam, Londres, Paris, Madri, Barcelona, Praga, Dublin, entre outras.
Em 2003, Marcelo lançou seu segundo álbum, “Paralelo 16”, gravado em Amsterdam e lançado pelo selo CrisCrazz Records, fruto do encontro entre dois continentes, sendo um magnífico testemunho da riqueza e variedade da música brasileira e refletindo a maturidade desse artista.
Dentro do projeto “Brazilian Soul”, apoiado pelo Ministério da Relações Exteriores do Brasil, e que tem como finalidade divulgar a cultura brasileira, em particular a música, Marcelo excursionou com o Quarteto Raiz em 2008 pelo Oriente Médio e, em 2010, pela África do Sul, Moçambique e Tanzânia.
Seu último álbum, “Anjo Incompleto”, foi gravado em Belo Horizonte em 2021.
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