O secretário executivo do Codanorte, Enilson Francisco, e o coordenador de planejamento, João Ribeiro, participaram de uma reunião com o secretário de meio ambiente de Belo Horizonte, Zé Reis. O encontro teve como finalidade conhecer as práticas ambientais promovidas na capital que podem ser aplicadas nos municípios do Norte de Minas. A ideia, segundo o secretário Enilson Francisco, é entender como essas ações acontecem, incluindo logística, busca e aplicação de recursos, até chegar ao resultado final, que é o projeto ser colocado em prática.

“BH implantou uma série de procedimentos que visam racionalizar o licenciamento ambiental e incentivar o desenvolvimento sustentável no município, essa modernização é vista com bons olhos pelo Codanorte, e é um exemplo do que pode ser replicado nos municípios norte-mineiros. Outra questão interessante é o Projeto Montes Verdes é um programa de indução à recuperação e revegetação de áreas degradadas. A iniciativa prioriza ações em espaços que tenham sofrido com queimadas, ou passaram por ocupações irregulares, poluição, entre outros, e tem por objetivo identificar, catalogar, caracterizar, propor e executar planos de reflorestamento. Como uma das nossas bandeiras é justamente promover a conservação do meio ambiente, essa ideia também pode ser aplicada na nossa região, que tanto sofre com queimadas e que ainda possui terras improdutivas devido ao local ter sido por muito tempo depósito irregular de lixo”.

Atualmente, 42 municípios da região assumiram a competência originária do Licenciamento Ambiental Municipal via CODANORTE, ou seja, esse número representa 45% dos municípios da área do Norte de Minas. Nesse contexto, a busca por modernização contínua é importante para a desburocratização do processo. O Codanorte também é referência na questão de gestão dos resíduos sólidos. Buscar sempre bons exemplos e inspirações para serem trabalhadas na região também é uma das práticas comuns do Consórcio.

O secretário de Belo Horizonte, José Reis, pontuou algumas ações exitosas que estão sendo aplicadas no município.

“Estamos investindo muito em ações para amenizar os efeitos das mudanças climáticas, que estamos sentindo na pele, como estas ondas de calor. Devemos fechar 2023 com até 25 mil árvores plantadas, incluindo as miniflorestas urbanas que estamos criando pela cidade. Na mesma linha, estamos nos preparando para inaugurar os primeiros refúgios climáticos, pequenas ‘ilhas de verde’ com temperaturas mais amenas. Na última semana, tivemos dois lançamentos importantes: o primeiro meliponário da Capital, para preservar espécies de abelhas sem ferrão, vitais na polinização de flores e frutos, inclusive em nossas agroflorestas urbanas; e o Observatório do Meio Ambiente, que convoca coletivos sociais para juntos mudarmos o cenário do meio ambiente de BH. Um case bem-sucedido nosso é a Biofábrica de Joaninhas e Crisopídeos, insetos que combatem, de forma natural, as pragas que afetam as árvores de nossa cidade. Além disso, também investimos muito em educação ambiental, como o projeto Ambiente em Foco e o BH Itinerante. Outro projeto de sucesso é o Urban LEDS Brasil, que visa desenvolver projetos-piloto e modelos de financiamento para a implementação de estratégias urbanas de baixo carbono, como paineis solares a baixo custo. São ações que podem ser aplicadas em qualquer região”, declarou.