COLUNA: FELIPE AUGUSTO
Pela primeira vez o Brasil, mas precisamente na cidade do Rio de Janeiro, terá a chance de sediar os jogos Pan Americanos de Esports. O evento é promovido pela Federação Internacional de Esports (IESF), e foi anunciado na terça-feira (7 de novembro), na cerimônia que foi realizada na capital fluminense.
Essa competição será realizada nos dias 1º a 9º de junho do ano que vem e servirá de classificação para o Mundial de Esports, na Arábia Saudita. As modalidades presentes no Pan Americano serão: Counter:Strike, DotA 2, Rocket League e Mobile Legends, com a participação de 22 países: Brasil, Argentina, Colômbia, Estados Unidos, Chile, Venezuela, Bahamas, Canadá, Costa Rica, República Dominicana, Equador, Guadalupe, Guatemala, Haiti, Honduras, Jamaica, México, Panamá, Peru, Suriname, Trinidad e Tobago e Uruguai.
Vale como destaque informar que nossa região ainda não tem o devido apoio para realizações de campeonatos dessa modalidade, embora gerem receitas na casa dos bilhões. Diga se de passagem que na pandemia o streaming de lives voltado para games (twitch), arrecadou bilhões pelo mundo com seus usuários.
Ainda assim sem apoio e com todas adversidades temos uma guerreira do norte, a competidora montes-clarense Cecilia conquistou o título do ECL Global FIFA Lan Final, o primeiro campeonato mundial feminino da série de jogos da EA Sports.
Pode se dizer que existe idealizações de campeonatos na região com produções independentes, sem apoio de empresas ou parceiros, o que dificulta a ingressão do Esports na cultura norte mineira. Ainda existe o preconceito com relação a modalidade sobre “não ser considerada esporte”, apenas pelo suposto fato da prática não exigir esforço físico e os comandos serem mecânicos, teoricamente falando.
Para o conhecimento dos desinformados, os gamers (jogadores profissionais) são basicamente como pilotos de F1. Além da sua rotina de treinos como gamer, eles tem seu treino na academia de musculação, que é uma das exigências dos times. Também a título de informação, além de autoescolas, companhias aéreas utilizam módulos gamers para avaliações. A medicina moderna também estão trabalhando com consoles para coordenação motora e melhoramento em capacidade de memória com pacientes.
Estas realizações foram baseadas em cima de estudos que estão sendo utilizadas em nossa sociedade para o aprimoramento da mesma.
Fica claro, muito claro e comprovado que Game não é mais uma “brincadeira de criança”.
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