A investigação apurou que, durante o horário de aula, o professor teria proposto o jogo chamado “verdade ou desafio” – quando se gira uma garrafa para sortear algum um participante, que deve responder a uma pergunta. Os alunos relataram que o docente se aproveitava das oportunidades para fazer perguntas invasivas e de cunho sexual aos estudantes. Conforme os relatos, os questionamentos eram sobre a vida e orientação sexual dos alunos.

As investigações apontaram, ainda, que o professor também falava sobre práticas sexuais dele mesmo, além de mostrar fotos dele nu ou usando roupas íntimas. No mesmo episódio, o docente teria pedido a uma aluna de 14 anos para desafiar outro estudante, de 16, a beijar o professor. Como a menina recusou o pedido, o homem teria tentado beijar o menor, que abaixou a cabeça.

Os alunos então denunciaram o professor à direção da escola, que acionou as autoridades e afastou o suspeito das funções de forma temporária. Posteriormente, o contrato dele não foi renovado, o que, segundo a PCMG, fez com que ele ameaçasse duas estudantes de morte. A Justiça já recebeu o inquérito para dar andamento ao processo.