A equipe de Enfermagem da Unidade de Nefrologia e Hemodiálise do Hospital Dilson Godinho (HDG), em Pirapora, participou de treinamento sobre atendimento ao paciente em Parada Cardiorrespiratória (PCR).

Segundo Carolliny Pimenta Faria Galvão, coordenadora local do Serviço de Nefrologia e Hemodiálise em Pirapora, os treinamentos ocorreram nos dias 19 e 20 deste mês, sendo ministrado pelo enfermeiro Eduardo Luís Soares Neto, coordenador do Núcleo de Educação Permanente (NEP), do Hospital Dilson Godinho.

17 enfermeiros e técnicos de Enfermagem participaram dos treinamentos, cujo tema foi “Atendimento ao Paciente em Parada Cardiorrespiratória (PCR).”

“O objetivo é reconhecer precocemente os casos de PCR, realizar manobras de reanimação, atualização sobre suporte básico e avançado de vida na PCR, treinamento prático de organização e atendimento da PCR. Estas pautas garantem uniformização do serviço, qualidade assistencial e atualização do tema proposto”, destacou a coordenadora local.

Eduardo Luís Soares Neto explicou que o treinamento de Parada Cardiorrespiratória é muito importante na área assistencial, visto que a incidência de PCR em ambiente hospitalar é muito grande.

“E preparar a equipe de Enfermagem é um dos objetivos do NEP. Então, o treinamento que realizamos em Pirapora foi de grande importância para a gente garantir segurança na assistência aos pacientes, da nossa unidade de Nefrologia de Pirapora. Além de garantir que nossa equipe esteja preparada para atender o paciente em PCR”, ressaltou o coordenador do NEP.

A técnica em Enfermagem Claudiane Ramos dos Santos de Brito, explicou ter sido proveitoso participar do treinamento. “Em um momento de emergência, contar com uma equipe preparada é muito importante. Para mim, o treinamento foi muito bom, bem executado e muito bem explicado. A parte prática também muito bem explicada. Isso contribuiu bastante para o nosso crescimento profissional”, finalizou a técnica em Enfermagem.

Juliana Ferreira Vieira dos Santos, enfermeira assistencial do HDG, em Pirapora, o treinamento foi mais uma ferramenta de conhecimento sobre a PCR. “Ótima apresentação do tema, com direito à prática envolvendo todos nós participantes. O ensinamento foi de grande valia para mim, assim como para todo equipe”, frisou Juliana Santos.

(*) PCR 

De acordo com a Sociedade Mineira de Terapia Intensiva (SOMITI), uma parada cardiorrespiratória (PCR) é a interrupção inesperada e abrupta do trabalho cardíaco e da respiração, com consequente perda da consciência. O que se observa na maioria desses casos é que o evento não acontece por acaso, ele é o resultado da evolução de doenças de base.

As doenças de base são condições crônicas como doenças coronarianas, HIV, diabetes, câncer, asma, obesidade e tantas outras que afetam todo o organismo, desencadeando diversos agravantes.

Para ser caracterizado como parada cardíaca ou cardiorrespiratória o evento deve apresentar os seguintes fatores: parada repentina dos batimentos cardíacos; parada repentina da respiração; ausência de pulso; inconsciência; e cianose (coloração azul das mucosas e da pele).

Durante a PCR os tecidos deixam de receber oxigênio e nutrientes, o que desqualifica seu funcionamento. É preciso que se reverta rapidamente a condição, do contrário alguns danos podem ser irreversíveis, sobretudo no cérebro.

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