Um homem de 46 anos foi preso suspeito de estuprar a própria filha, uma menina de 3, em Montes Claros, no Norte de Minas Gerais. O crime ocorreu nesse domingo (13 de agosto) de Dia dos Pais. A vítima reportou o crime para mãe. Ela disse que o pai enfiou dedos nas partes íntimas dela, versão também apresentada para profissionais médicos.
Conforme a mãe da vítima, uma mulher de 43 anos, a menina passou o Dia dos Pais com seu genitor. O homem e a mulher tiveram uma relação de aproximadamente um ano, que resultou no nascimento da menina, mas estão separados desde antes da criança vir ao mundo. Eles moram no mesmo condomínio, mas em apartamentos diferentes.
A mãe começou a estranhar quando o pai atrasou a devolução da filha. Havia sido combinado que ele retornaria para casa com a menina às 18h. Contudo, isso não ocorreu. A mulher, então, entrou em contato com sua advogada, que tentou, sem sucesso, contato com o homem. Ele chegou por volta das 19h40.
A mulher percebeu a chegada na garagem do prédio e, após estranhar a demora do homem em deixar o veículo, desceu. No carro, ela conta que encontrou o homem com sintomas de embriaguez. A menina estava deitada no banco. A mãe pegou a filha e subiu com ela para o próprio apartamento, onde a criança se queixou de dores no “bumbum”.
Questionada sobre o motivo, a menina afirmou que o pai havia enfiado o dedo nas partes íntimas dela. A mulher foi orientada a procurar um hospital para levar a menina e, em seguida, acionou a Polícia Militar. Os agentes compareceram à unidade de saúde, colheram depoimentos e, em seguida, foram para casa do suspeito.
Homem resiste à prisão
Conforme o boletim de ocorrência, o homem estava com sintomas de embriaguez e resistiu à prisão. Os policiais precisaram contê-lo e imobilizá-lo após ele tentar fugir. O pai também acusou a mãe de mentir sobre a denúncia. Ele foi preso em flagrante e encaminhado para a delegacia.
O homem pode responder por estupro de vulnerável, que enquadra qualquer ato libidinoso praticado contra uma pessoa menor de 14 anos. A classificação ocorre independentemente da duração do ato ou da sua superficialidade. A pena para o crime, previsto no artigo 217-A do Código Penal Brasileiro, pode chegar a 15 anos de prisão.
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