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Equipe Bluepeace do colégio Marista pretende ajudar os cetáceos do mundo inteiro com projeto científico inovador

Através deste projeto, a equipe pretende ganhar o torneio interno, que acontece no dia 2 de setembro, e que será aberto ao público a partir das 8 da manhã no colégio, de olho no torneio

Foto: Arquivo pessoal

Alunos do colégio Marista São José de Montes Claros do 8º ano C estão participando do Torneio Brasil de Robótica – TBR. O torneio é uma iniciativa da empresa R2E – Robótica Educação e Eventos que oferece uma modalidade própria de evento de cunho educativo- científico-tecnológico visando preparar crianças, jovens e adultos jovens para atuarem de diferentes modos na pluralidade científica.

Uma das equipes é o Bluepeace, dividido em 4 grupos somando 36 alunos. O nome escolhido é em referência a tonalidades azuis por ser a cor do oceano, local onde se baseia o projeto sobre os cetáceos. A equipe está sob a coordenação das professoras Ana Paula Carvalho de ciência e Janine Freitas de matemática.

Uma das participantes, é a aluna Elisa Gomes Caldeira, de 14 anos, que explica o objetivo do projeto.  “O nosso foco este ano são os cetáceos, que incluem baleias, botos, golfinhos que se comunicam através da emissão de sons”.

Preocupados pela comunicação e vida dos cetáceos, a equipe Bluepeace, de forma sensível, pretende fazer um motor que impeça o derramamento de óleo pelos barcos e que tenha menos ou nenhuma  poluição sonora para que os cetáceos possam comunicar entre si de forma natural e parar assim a série de encalhes que cada dia é mais frequente entre eles. “Os barcos atualmente fazem muito derramamento de óleo e emitem muitos sons e com essa poluição tanto sonora quanto ambiental, os cetáceos se perdem por não poderem se comunicar e acabam encalhados e morrem. O que vem acontecendo em massa”, conta a estudante aflita.

“O protótipo continua na mesa”, explica Elisa. Entretanto, satisfeita, diz que “no momento está dando certo”.

A importância do trabalho da equipe Bluepeace é significante, pois, a poluição sonora afeta diretamente na vida das baleias e danificam a audição dos animais, causando perda auditiva. Os ruídos altos são responsáveis por uma série de encalhes de baleias no mundo inteiro.

Em relação ao óleo/petróleo, esses afetam a vida marinha por bloquear a luminosidade.  Esses combustíveis são responsáveis por impedir que o fitoplâncton realize fotossíntese, o que afeta negativamente esses seres vivos. Como o fitoplâncton serve de alimento para o zooplâncton, este também é atingido. Desse modo, toda a cadeia alimentar do ecossistema marinho é prejudicada.

Através deste projeto, a equipe de Elisa pretende ganhar o torneio interno, que acontece no dia 2 de setembro, e que será aberto ao público a partir das 8 da manhã no colégio, disputado por três equipes por série entre a 6ª,7ª,8ª e nono ano.

Caso a equipe Bluepeace vença, irá disputar o regional para chegar até o torneio nacional que acontece nos dias nove e 10 de dezembro em Brasília.

Para que a equipe Bluepeace consiga arcar com as despesas do projeto todo, é necessário, patrocinadores, pois, “as despesas são muitas”, garante a estudante. “A gente precisa de patrocinadores que possam colaborar com R$100 ou R$ 200 reais, e a gente tem que gastar para fazer blusas, realizar o marketing, e para fazer o estande no dia do torneio que é onde vamos divulgar o nosso projeto”, ressalta.

Para quem se interessar em entender melhor o trabalho desses jovens, pode segui-los no instagram da equipe: @_blue_peace ou no tik tok: @blue.peace0

revistatempo@tempo.com.br

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