
Queixa foi feita no ano passado, mas somente nesta semana, um comitê que foi designado para analisar o assunto. Foto: Canva / Perfil Brasil
Um distrito escolar no Estado americano de Utah decidiu tirar a Bíblia das escolas primárias e secundárias por conter “vulgaridade e violência”. A denúncia partiu de um pai de aluno, que disse que a Bíblia do Rei Jaime (a versão usada pela Igreja Anglicana) contém passagens sobre incesto e estupro e, segundo ele, é essencialmente “pornográfica”.
Segundo o site The Salt Lake Tribune, uma lei estadual aprovada em 2022 tem sido usada por grupos conservadores para censurar livros com temática racial ou LGBTQIA+.
A queixa foi feita no ano passado, mas somente nesta semana, um comitê que foi designado para analisar o assunto decidiu que a Bíblia será removida de sete ou oito escolas.
Após a proibição, o legislador republicano que promoveu a lei que restringe o acesso a livros considerados “indecentes”, Ken Ivory, criticou o rótulo “pornográfico” da Bíblia e disse que era uma “piada” e uma deturpação política.
Além da Bíblia, o distrito também removeu das escolas outros livros, como “Diário Absolutamente Verdadeiro de um Índio de Meio Expediente”, de Sherman Alexie e “Procurando Alasca”, de John Green.