A Polícia Civil de Minas Gerais montou uma força-tarefa para monitorar redes sociais para garantir a antecipação a possíveis planos de ataques às escolas do Estado. A medida foi anunciada neste domingo (16) e ocorre em meio aos recentes ataques à escolas do país e da crescente disseminação de fake news com ameaças de novos atos violentos na internet.
Segundo a instituição, a ação de monitoramento contínuo faz parte da operação “Escola Segura”, que tem o objetivo de manter a segurança no ambiente escolar. Além da fiscalização nas plataformas digitais, também estão sendo adotadas medidas de investigação criminal, com identificação de suspeitos e indiciamento daqueles que estão compartilhando mensagens inverídicas nas redes sociais, na tentativa de propagar a sensação de insegurança.
Conforme a PC, a instituição tem realizado ainda diversas ações preventivas, como palestras nas escolas e reuniões com as Superintendências Regionais de Ensino e com demais órgãos de segurança e justiça.
Para a chefe da PCMG, delegada Letícia Baptista Gamboge Reis, o momento é de união de esforços. “Recomendamos que o cidadão não compartilhe quaisquer mensagens com conteúdo de violência ou de ameaças, e busque trabalhar em conjunto com a Polícia Civil, no sentido de termos um ambiente com mais sensação de segurança e tranquilidade”, orienta.
A PC ressalta ainda que o ato de propagar vídeos de ameaças a ataques nas escolas configura crime, de acordo com o artigo 41 da lei de contravenções penais (provocar alarme, anunciando algum perigo, ou praticar qualquer ato capaz de produzir pânico ou tumulto).
Denuncie ameaças
Em casos de ameaças direcionadas a pessoas específicas ou a instituições públicas e/ou privadas, como as unidades de ensino, a PCMG orienta que as vítimas ameaçadas compareçam à unidade policial mais próxima de sua residência para o devido registro dos fatos e demais orientações de segurança.
“Todas as mensagens de ameaças de ataques a escolas que forem recebidas, não devem ser propagadas e, sim, levadas ao conhecimento da polícia, para as diligências cabíveis”, alerta a PC, em nota.
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