A aposentadoria no Brasil requer alguns bons anos de contribuição com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Demorar para iniciar esse processo pode gerar consequências lá na frente e retardar a obtenção do benefício que é o sonho de muitos.
Existem diversas formas de contribuir com a Previdência Social e garantir o direito às aposentadorias do INSS. Antes de decidir criar um fundo, no entanto, é bom saber como cada uma delas funciona e para quem são indicadas.
Se você é um jovem que ainda não começou a trabalhar formalmente, por exemplo, mas deseja contribuir e já pensando no futuro, existe um jeito de se tornar um segurado. Veja as categorias:
Contribuição do trabalhador formal: o cidadão tem um desconto no salário bruto que é dedicado para a contribuição;
Contribuição autônoma: não é necessário ter relação de emprego com nenhuma empresa. É válida, portanto, para quem presta serviço autônomo;
Contribuinte facultativo: não é necessário exercer atividade remunerada e vale para jovens acima de 16 anos;
Segurado especial: serve para o trabalhador rural que exerce atividades de maneira individual ou em regime de economia familiar.
A partir dessas modalidades, é possível concluir que um adolescente que começa a trabalhar como Jovem Aprendiz, por exemplo, também tem direito a iniciar as contribuições no INSS. A possibilidade de começar a pagar a Previdência Social sem estar necessariamente em um emprego formal também é uma alternativa interessante para os milhões de brasileiros que atuam na informalidade.
Atenção, jovens! Tempo necessário de contribuição
Atingir o período de tempo necessário de contribuição é imprescindível para ter acesso às aposentadorias do INSS. O órgão exige, hoje, ao menos 180 mensalidades, ou seja, algo em torno de 15 anos pagando a Previdência Social.
A única exceção a essa regra é a aposentadoria por invalidez permanente. Além disso, existem particularidades em exigência em relação à idade associadas à norma do período de contribuição.
Para os jovens que já se preocupam sobre como atingirão os requisitos, há duas formas de começar a pagar, sem estar registrado em emprego formal. São elas:
1 – Segurado facultativo: válido para pessoas acima de 16 anos e indicado para estudantes que estão fora da atividade econômica ou donas de casa que desejam ter proteção previdenciária. O valor da contribuição pode ser de 5%, 11% ou 20% sobre o salário mínimo, escolha que influencia no valor do benefício previdenciário.
2 – Segurado autônomo: indicado para profissionais que possuem alguma fonte de renda, mas sem vínculo empregatício. O percentual de contribuição pode ser de 11% ou 20% sobre o salário mínimo. Para realizar o pagamento da contribuição é preciso emitir ou preencher a Guia de Previdência Social (GPS) no site da Receita Federal.
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