DECEMBER 9, 2022

Montes-clarense é considerada a melhor jogadora profissional de futebol virtual da América do Sul

Com apenas 17 anos, Maria Cecília Rocha Fonseca Fernandes, já se destaca no mundo virtual

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Foto: Arquivo Pessoal

A paixão da Maria Cecília pelo futebol virtual começou cedo, aos 14 anos. Ela conta que começou a jogar no Fifa 20, “aí fui despertando este interesse pelos campeonatos”. Entretanto, Cecília explica que tudo nasceu de uma brincadeira. “No início era só para brincar mesmo, mas depois de um tempo comecei a jogar mais sério”.

Cecília passou a fazer constantes “live” em redes sociais e a interagir com outras pessoas que também jogam o futebol online, o que a fez se apaixonar ainda mais pela modalidade. “Comecei sem estrutura, fui aprendendo meio que sozinha e com as quedas, fui evoluindo”, explica.

A persistência a levou para onde está hoje. “Sim, perder faz parte do jogo, não podemos desistir”, destaca.

Após perseverar, Cecília chegou ao topo. “Depois que participei de dois torneios importantes da América do Sul, “qualify 2” e o “qualify 4”, fui considerada a melhor, por ser a primeira mulher sul-americana a ganhar no “qualify” “.

Mesmo com o título e as vitórias conquistadas, Cecília gosta de especificar que o título do sul-americano é como a primeira mulher. “O título é por ter sido classificada jogando contra homens e fazer gol”, relata.

CONQUISTAS

Primeira mulher a chegar na divisão elite FIFA 23;

Única mulher a se classificar para qualify na América do Sul FIFA 23;

Única mulher a vencer partidas de qualify na América do Sul;

Campeã feminino SMPlay.

Para Cecília conseguir progredir na área, ela contou com a ajuda de dois destaques, o Gustavo Paiva (Paivinha) e Taison Barcellos Freda, ex-jogador do Internacional, que ao verem ela jogando em uma “live”, deram a ela de presente R$6 mil reais, para que pudesse adquirir equipamentos melhores. Quem conta essa história é a mãe, Cláudia Rocha.

“Hoje ela tem muitos convites para equipes grandes, só que assim, tem que ir para São Paulo, deslocar”. Para a mãe o maior problema é que os administradores tratam os homens e mulheres de forma diferente. “Se tem um jogador com o mesmo nível ou até inferior ao da Cecília, ele ganha 10 vezes mais que ela só por ela ser mulher”, relata Cláudia.

“Para as meninas oferecem uma camisa, te coloco no torneio como representante do time, são essas as propostas, somente prêmios de consolação, nada leais”, conta.

Cecília, neste momento, está em um campeonato, considerado um dos 12 melhores do Brasil. “A premiação final, será de R$ 22 mil. Ela conseguiu passar a primeira fase de quatro”, conta a mãe que ainda afirmou que caso ela vença o campeonato irá jogar em Londres, com tudo pago.

Cecília terminou o ensino médio e irá focar nos games para se profissionalizar ainda mais. “Jogo 12 horas por dia, tenho um objetivo, fazer dos jogos uma carreira”, finaliza a montes-clarense.

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