A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira, 30, a Operação Blaster com o apoio do Exército Brasileiro. O objetivo é o combate a crimes relacionados ao comércio ilegal de explosivos. O juízo da Vara Única de Grão Mogol/MG expediu seis mandados de busca e apreensão que foram cumpridos nesta manhã.
As investigações iniciaram quando dois suspeitos foram presos em dezembro de 2022 com mais de uma tonelada de explosivos. A partir das prisões, a PF descobriu que os explosivos foram vendidos ilegalmente por operadores de empresas atuantes na área de comércio de explosivos e demolição.
Também foi apurado que os valores referentes à venda ilegal dos artefatos estavam direcionados aos proprietários de empresas localizadas na Região de Coronel Murta/MG.
Com isso, a operação foi criada com o intuito de localizar outros explosivos em situação irregular, valores e eventuais vendas ilícitas efetivadas pelos investigados, assim como auxiliar na elucidação de outros crimes cometidos com o uso de explosivos.
As condutas apuradas encontram previsão no Estatuto do Desarmamento e podem configurar crime de porte e comércio ilegal de artefatos controlados, com penas que somadas podem chegar a 18 anos de reclusão.
O nome da operação faz referência ao “blaster”, que é o elemento encarregado de organizar e conectar a distribuição e disposição dos explosivos e acessórios empregados no desmonte de rochas.
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