Rihanna está de volta. Depois de quase cinco anos sem show, a cantora foi a grande atração do show do intervalo do Super Bowl 2023. Começando sua apresentação em uma plataforma suspensa, Rihanna “voou” durante quase toda a apresentação, que contou com os grandes hits de sua carreira, como Bitch Better Have My Money, Where Have You Been e Only Girl in The World. O público foi ao delírio. Ela provou que o tempo lhe fez bem. A voz era a mesma dominante de sempre, os movimentos rápidos e precisos.
Usando as cores vermelho e branco, Rihanna parou o estádio do Super Bowl durante todo o tempo da sua apresentação. Ninguém queria perder um só lance do show. No intervalo do jogo entre Philadelphia Eagles e Kansas City Cheifs, a cantora começou sua apresentação “voando” e abalou o estádio com Work e Run this town, usada no teaser liberado antes do espetáculo. As cores escolhidas por Rihanna lembravam as cores do Cheifs.
Durante os pouco mais de 15 minutos de show, Rihanna recolocou o público dentro dos anos de 2010 com seus grandes hits mundiais da época, como Here Have You Been (2011), Only Girl (2010), We Found Love (2011) e Umbrella. Um pouco antes de começar a cantar Rude Boy, Rihanna se aproximou um pouco do Brasil ao colocar na entrada da música uma batida com base no funk. As coreografias fizeram dela uma diva.
O Super Bowl também tem essa característica de apresentar o show para quem está no estádio, mas também em tomadas especiais para a TV, que tem, geralmente, sua maior audiência da temporada com a final do futebol americano. Cortes rápidos e imagens em movimento davam uma sensação de modernidade. Não pareceu fora do lugar, nem mesmo a água que a contara deixou nas mãos de um dos dançarinos.
Saiba sobre a história do show do intervalo
Ao jornal britânico Independent, um representante da NFL comunicou que a organizadora do evento não paga cachê pela presença dos artistas, mas “cobre todos os custos associados ao show e paga o preço tabelado do sindicato aos artistas, como os dançarinos”. Trata-se de um valor praticamente irrisório perto das cifras milionárias com as quais os grandes nomes da música estão acostumados.
A ideia é que o tempo de exposição – um show de 15 minutos – seja compensador para os convidados a se apresentar, já que se estima anúncios de 30 segundos no valor de US$ 7 milhões para as marcas que quiserem fazer propaganda no intervalo do Super Bowl. A apresentação revigora a carreira de qualquer cantor. Foi com esse sentimento que Rihanna encerrou sua participação no Super Bowl. Linda e poderosa.
O show do intervalo do Super Bowl começou a ganhar grandes proporções a partir da década de 1990. Até então, desde a primeira edição do evento, em 1967, era comum ter bandas marciais universitárias, além de algumas aparições marcantes, como as de Ella Fitzgerald e Chubby Checker.
Nas décadas seguintes, nomes como Diana Ross, Stevie Wonder, Phil Collins, Christina Aguilera, Aerosmith, Nsync, U2, Paul McCartney, Rolling Stones, Prince, Red Hot Chilli Peppers, Beyoncé, Madonna, Katy Perry, Bruno Mars, Coldplay, Lady Gaga, Maroon 5, Shakira e Jennifer Lopez se apresentaram no show do Super Bowl. Virou uma tradição, quase tão importante quanto a própria final.
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