“Dobre os joelhos, reze um pai nosso e peça a Deus que não deixe o nosso povo sentir as dores do comunismo. Nós somos livres, somos um povo miscigenado, trabalhador, guerreiro e da paz, mas se preciso for, tudo faremos pela nossa liberdade”, Jair Bolsonaro.

Milhares de pessoas estiveram presentes no parque de exposições, João Alencar Athayde, em Montes Claros, na noite desta terça-feira, 18 de outubro, onde o presidente e candidato a reeleição, Jair Bolsonaro, acompanhado pelo governador reeleito de Minas, Romeu Zema; pelo prefeito de Montes Claros, Humberto Souto, além de outras lideranças políticas, discursou para os eleitores e apoiadores da região. Essa foi a segunda visita do presidente a maior cidade do Norte de Minas.

Principal apoiador de Bolsonaro no estado, Zema foi direto no discurso, ao dizer que “o mineiro quer é respeito, emprego e um futuro ainda melhor, e quem vai assegurar que isso continue será o presidente Bolsonaro; ele é que vai permitir que eu e o nosso prefeito Humberto continuemos esse trabalho. Todos nós temos como missão, levarmos alguém que não votou no primeiro turno e converter votos daqueles que não votaram em Bolsonaro. Nós estamos em um momento decisivo. O futuro do país está nas nossas mão e eu preciso contar com vocês para isso, pois temos uma grande missão e não podemos esmorecer”, pontuou Zema.

Humberto Souto, que foi reeleito prefeito de Montes Claros com mais de 85% dos votos no primeiro turno das eleições municipais de 2020, fez um apelo ao público presente e disse que se caso Lula vier a ganhar as eleições, será um desastre que impedirá o processo de reconstrução do Brasil que, de acordo com o prefeito, está sendo feito pelo governo Bolsonaro.

“Vivemos momentos tristes e desmoralizantes no governo passado que foi responsável pelo maior escândalo de corrupção do mundo. Poucos anos depois o país está reorganizado, e não vamos permitir voltar ao atraso, àquela época do desemprego e da tristeza. Em nome das nossas crianças, dos nossos jovens e dos idosos eu peço a todo o meu povo que redobre os seus esforços; vamos para a luta de cabeça erguida pois estamos no caminho certo e não vamos permitir que o Brasil vire uma Venezuela amanhã”, argumentou Humberto.

Investimentos para Minas e o futuro do país

Fechando os discursos, Bolsonaro não poupou críticas ao governo de Lula e Dilma durante suas falas. Segundo o presidente, tanto Lula quanto Dilma, foram os responsáveis por levar dinheiro do Brasil para construir metrô em Caracas, capital da Venezuela, mas junto ao governador Zema, vão investir na ampliação do metrô de Belo Horizonte. O presidente afirmou ainda que já tem condições de explorar o lítio do Vale do Jequitinhonha, e que nenhuma região do estado ficará esquecida.

“Passamos juntos por momento difíceis na pandemia e numa guerra lá fora, mas o Brasil não sucumbiu, nós não desistimos e somos um exemplo para o mundo todo; nossa economia está bombando, desemprego para baixo, PIB para cima, grandes projetos e obras; o futuro está em nossas mãos. Ousaria até dizer que não somos mais o Brasil do futuro, mas sim o Brasil do presente”, disse o presidente.

Por fim, Bolsonaro ressaltou a responsabilidade que os eleitores terão no próximo dia 30. “O momento decisivo é agora no dia 30 de outubro. As mãos de vocês, ungidas pelo nosso criador, poderão fazer que o Brasil continue nesse ritmo de progresso, paz e prosperidade. Não queremos a volta ao passado em que toda semana a gente via na televisão, dois ou três casos de média corrupção no Brasil. O nosso governo está completando quatro anos sem corrupção e dizer isso não é virtude, mas sim uma obrigação de todos nós que recebemos os votos de vocês”, finalizou.