Nesta segunda-feira (15), a Agência Regulatória de Produtos de Saúde e Medicamentos (MHRA, na sigla em inglês) do Reino Unido autorizou o uso da primeira vacina adaptada para combater a variante Ômicron do Coronavírus. Com a decisão, a Inglaterra se tornou o primeiro país a ter uma vacina bivalente eficaz tanto contra a cepa original do Sars-CoV-2 quanto à mais recente em circulação.
O imunizante foi desenvolvido pela farmacêutica Moderna. Dados de um estudo clínico da empresa norte-americana mostraram que a vacina bivalente desencadeou uma forte resposta imune contra a subvariante BA.1 da Ômicron e a cepa original. Uma análise exploratória também mostrou “boa resposta imune” contra as subvariante BA.4 e BA.5, em maior circulação.
De acordo com a MHRA, a formulação atende aos padrões de segurança, qualidade e eficácia. Os efeitos colaterais observados foram os mesmos descritos para a dose de reforço original da Moderna, considerados leves e de auto resolução.
Em junho, a Moderna anunciou que a nova vacina induziu oito vezes mais anticorpos contra a Ômicron em comparação com uma dose de reforço da vacina em uso atualmente.
As recomendações de uso no Reino Unido devem ser apresentadas em breve pelo Comitê Conjunto de Vacinação e Imunização da Grã-Bretanha (JCVI, na sigla em inglês). Espera-se que os adultos com mais de 50 anos, pessoas de grupos de risco, profissionais de saúde e funcionários de casas de repouso sejam os primeiros da fila, segundo antecipou o governo do Reino Unido em julho.
Com informações de Metrópoles
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