Montes Claros conheceu na noite desta segunda-feira, 16/5, os vencedores do Concurso Comida di Buteco (CdB). Essa é a 15ª edição na cidade e a noite foi de surpresas para os 15 bares participantes e os convidados da Saideira.

Este ano, o CdB voltou ao seu formato original. Em 2021, ele aconteceu de forma híbrida devido à pandemia do Novo Coronavírus (SARS-CoV-2) Covid-19.

O público e os jurados tiveram 24 dias para visitar, experimentar e votar nos petiscos concorrentes. É válido ressaltar que o título de melhor buteco da cidade é a somatória de quatro quesitos: Melhor petisco, melhor atendimento, melhor higiene do bar e melhor temperatura da bebida.

Das 22 edições do Comida di Buteco no Brasil e 15ª em Montes Claros, a cidade consagrou 11 vencedores diferentes. Bendita Espeteria (2022); Thom Bar, em três edições (2021, 2014 e 2012); Carrancas (2019); Estação 23 (2018), Kina do Caipirão (2017); Universo do Beiju (2016), Bar dos Amigos (2015); Cantina do Léo, por três vezes (2005, 2006 e 2010); Bar Barracão (2011); Bar da Tia Dalva (2013) e Bar do Divino (2007).

O CdB começou, simultaneamente, no dia 08/4, em todo o Brasil, sendo a 22ª edição do Concurso Comida di Buteco (CdB) no país e a 15ª edição em Montes Claros.

Foram quase 800 butecos de Norte a Sul do país, disputando a eleição do melhor buteco em cada um dos 21 circuitos. Os petiscos participantes de 2022 tiveram um preço fixo de R$ 27,00 em todo o Brasil.

Vencedores

O Bendita Espeteria, estreante em 2021 e segundo lugar no ano passado, este ano com o petisco “Benditas ao Pomodoro” (Almôndegas recheadas com azeitona e purê de batatas acompanhadas de bastante molho e queijo derretido), ficou com o primeiro lugar e levou o título de Melhor Buteco de Montes Claros.

“Depois de um mês do concurso, é uma alegria está subindo com a minha família no pódio para receber esse prêmio do melhor buteco daqui de Montes Claros”, ressaltou emocionado Frederico Guilherme, dono do bar.

O Thom Bar, vencedor por três vezes, ficou com o segundo lugar com o prato “Ayla: Do Luar ao Bar, o Amor Veio Representar” (Polpeta de mix de carnes, recheada de presunto, muçarela e catupiry à moda da casa, ao molho sugo especial, sobre nuvem de algodão-doce temperado com pimenta e estrelinhas de pão sírio com patê tropical), que ainda faturou o prêmio do “Desafio Rezende” e um cheque de 1 mil reais.

“Ano passado ficamos em primeiro e neste ano, em segundo. É muito bom e gratificante participar deste concurso”, disse Thonnele Mendes, do Thom Bar.

O estreante Lopes Bistrô com o petisco  “Sinhá Zefa” (Escalope bovino grelhado ao alho. Acompanha queijo Minas empanado, purê de queijo, geleia de pimenta, pão ciabatta da casa e vinagrete com manjericão e cebola roxa) levou o terceiro lugar e ainda faturou o segundo lugar com o “Desafio Rezende” e ganhou um cheque de 500 reais.  

“Estrear no Comida di Buteco e ficar entre os três primeiros, isso que é importante pra gente. Pegar firme para 2023, essa nova jornada aí pra gente”, enalteceu Flávio Gomes.

O Carrancas Mercado faturou o tíitulo de melhor Caipirinha da cidade, desafio proposto pela “Reserva 51”.

“A empresa que faz a apuração dos votos é a responsável pela coleta das cédulas com os bares e também a leitura dos votos e envia para a gente o resultado final que vamos descobrir aqui hoje. A nossa expectativa em todo Brasil é de 1 milhão de votos, e estamos muito felizes com o sucesso de mais uma edição do Comida di Buteco. É importante ressaltar que nada disso seria possível sem o empenho dos bares participantes, sem os votos do público e dos jurados, sem as marcas patrocinadoras, que são quem realmente bancam todo o concurso. Ainda é válido agradecer todo  o apoio da imprensa que é quem dá voz ao CdB”, enfatizou a coordenadora do concurso em Minas, Ana Carolina Mayrink.

O concurso tem como perfil de butecos selecionados apenas os negócios familiares, não contemplando redes nem franquias. E todos os envolvidos fazem parte de uma grande corrente do bem que abrange: “o buteco” que não paga nada para participar; as marcas patrocinadoras como a fonte financiadora; o poder público que colhe os frutos da ampliação da atividade econômica do buteco – gera empregos, impostos, turismo; o público, que visita e vota nos butecos ao longo de todo o mês do concurso e abrange grandes parceiros, mídia jornalismo e influenciadores, alavancando de forma positiva e poderosa toda a cadeia na qual o buteco está inserido.