A Prefeitura de Montes Claros, por meio da coordenação dos programas ProJovem Urbano (Programa Nacional de Inclusão de Jovens) e  EJA (Educação de Jovens e Adultos), e em parceria com o Movimento LGBTQ+ dos Gerais (MGG), está desenvolvendo uma política para garantir a inclusão de lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, travestis, queer, intersexo e assexuais na sociedade. 

Entre as ações, foi realizada uma reunião com dezenas de jovens LGBT, com a finalidade de elevar o grau de escolaridade visando o desenvolvimento humano e o exercício da cidadania. O objetivo é propiciar a conclusão do ensino fundamental, dar qualificação profissional e desenvolver  experiências de participação cidadã.  

A reunião foi coordenada pela especialista em Educação de Jovens e Adultos, Arlene Ferreira Barbosa e Silva, com participação de Ricarte de Normandia, analista de Língua Portuguesa e Literatura; Alessandro Dias Domingues, analista de Matemática; e do presidente do MGG, José Cândido Filho (Candinho).

De acordo com Arlene Ferreira, o programa está oferecendo educação e qualificação profissional às pessoas LGBT+ entre 18 e 29 anos que saibam ler e escrever e que queiram concluir o Ensino Fundamental (até o 9º Ano). “A EJA se apresenta como um caminho para equacionar a realidade, possibilitando não só a alfabetização e a conclusão da educação básica, mas também a ampliação do horizonte de oportunidades, o acesso ao mercado de trabalho e a construção da cidadania”, explicou.

Segundo ela, o ProJovem Urbano tem como objetivo promover a inclusão social de jovens brasileiros de 18 a 29 anos que, apesar de alfabetizados, não concluíram o Ensino Fundamental. A ideia é buscar sua reintegração na escola e no mundo do trabalho, a fim de proporcionar oportunidades para o desenvolvimento humano e o exercício efetivo da cidadania.

Segundo o presidente do MGG, a Prefeitura de Montes Claros vem promovendo e apoiando diversas ações em prol da diversidade e inclusão. “O prefeito Humberto Souto não mede esforços para apoiar todas as atitudes ligadas às questões das minorias”, explicou Candinho.