A Prefeitura de Manga emitiu um comunicado sobre o transbordamento da lagoa do Parque Uirapuru, que afetou algumas residências e comércios do seu entorno.
Segundo o comunicado, o aumento do volume de água da lagoa se deu após a abertura das comportas da Usina Hidrelétrica de Três Marias, que fez subir o nível do Rio São Francisco, provocando o rompimento da comporta que controla a entrada de água na lagoa.
“Na segunda-feira (24), a Prefeitura e a Defesa Civil emitiram alerta a população e vêm tomando todas as medidas necessárias para garantir a segurança das famílias e evitar prejuízos aos moradores e a cidade. O município tem oferecido apoio e alojamento aos atingidos e instalou duas grandes bombas que trabalham 24 horas por dia na retirada da água da lagoa para o Rio São Francisco”, disse a nota.
Ainda no comunicado, consta que de acordo com o Setor Municipal de Engenharia as bombas estão trabalhando para diminuir o volume de água que entra para a lagoa, dando tempo para que as pessoas possam se retirar, até o nível da lagoa se igualar ao do rio.
“Apesar dessas medidas não terem conseguido baixar o nível da lagoa, se não tivessem sido adotadas os danos causados teriam sido muito maiores. O Setor de Engenharia informa ainda que o diâmetro da tubulação é de 1 metro, o que faz com que a pressão de sucção seja muito grande. Mas, quando o nível da lagoa se equiparar com o nível do rio, a pressão na boca da comporta diminuirá consideravelmente, possibilitando os trabalhos para uma possível solução de fechá-la. A Prefeitura também já trabalha para viabilizar intervenções que possam solucionar de forma permanente esse problema”, continuou a nota.
A Prefeitura disponibilizou, por meio da Defesa Civil, suporte para que os moradores atingidos tirassem seus pertences de suas casas e comércios, tanto recursos humanos como veículos. E estão sendo acompanhados pela Secretaria Municipal de Assistência Social, onde está sendo liberado o “recurso calamidade” para aqueles que mais necessitam e ainda doação de alimentos.
Escolas também estão sendo preparadas para receber aqueles que não encontraram abrigo em casas alugadas ou em casas de familiares.
“Esperamos solucionar esse problema o mais breve possível para que todos possam voltar às suas vidas normais”, finalizou o comunicado.
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