DECEMBER 9, 2022


Sete lojas de Montes Claros são alvo de operação da Receita Federal que investiga contrabando de cigarros eletrônicos

Segundo a Receita Federal, ao todo, foram recolhidos 36 sacos com cigarros eletrônicos e acessórios, contendo aproximadamente 10 mil unidades de cigarros avaliados entre R$ 60 a R$ 700 cada

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Receita federal apreendeu 36 sacos com cerca de 10 mil cigarros na operação/ Foto: Receita Federal/ Divulgação

A Receita Federal, em parceria com a Polícia Militar, desencadeou nesta terça-feira (09) uma operação que investiga a venda ilegal de cigarros eletrônicos em sete lojas de Montes Claros. Além de estabelecimentos localizados em dois shoppings no Centro e no bairro Cidade Nova, foram fiscalizadas lojas nos bairros Major Prates, Jardim Brasil e Delfino Magalhães.

Segundo a Receita Federal, ao todo, foram recolhidos 36 sacos com cigarros eletrônicos e acessórios, contendo aproximadamente 10 mil unidades de cigarros avaliados entre R$ 60 a R$ 700 cada. De acordo com uma resolução de 2009, emitida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é proibida a venda, importação e propaganda de cigarros eletrônicos no país, mas o consumo é permitido. Durante a operação, ninguém foi preso, pois os donos não estavam no local, apenas os funcionários. Em uma dessas lojas, um funcionário teria tentado esconder e evadir com alguns materiais no carro, mas foi contido pelos policiais.

Em uma das lojas, um funcionário tentou evadir com parte dos materiais, mas foi contido pelos policiais/ Foto: Receita Federal/Divulgação

O delegado Filipe Araújo Florêncio explicou quais serão os procedimentos adotados após a apreensão desses produtos. Os itens vão ficar armazenados no galpão da Receita Federal enquanto o processo seja concluído. “Após os processos tributários, faremos representação fiscal para fins penais e encaminharemos ao Ministério Público, pois há o cometimento, em tese, do crime de contrabando. O Ministério Público, que é o titular da ação penal, poderá propor a ação penal. Caso os donos provem a procedência legal dos produtos, eles serão devolvidos, o que é pouco provável. Uma vez finalizado o processo e as proprietários não apresentarem a origem, esses materiais serão destruídos. Também vamos fazer parcerias com universidades para que fazer algum reaproveitamento de substâncias e insumos presentes nesses produtos. Essa é uma forma de dar um destino ambientalmente correto para esses itens”, afirmou Filipe.

Ainda de acordo com o delegado, os alvos da operação foram identificados por meio de informações repassadas pelos órgãos parceiros como a Polícia Militar, órgãos municipais, pesquisa de campo e pesquisa em redes sociais. “Mesmo que a venda é proibida, o consumo do dispositivo tem aumentado consideravelmente na cidade e vemos com facilidade anúncios desses cigarros nas redes sociais. Então, há fortes indícios de que esses materiais recolhidos hoje sejam ilegais”, comentou.

Itens vão ficar armazenados sob escolta no galpão da Receita Federal enquanto o processo seja concluído/ Foto: Receita Federal
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