DECEMBER 9, 2022


UNIMED: PIONEIRA EM PLANOS DE SAÚDE

Com 70 mil usuários e 550 médicos cooperados, a Unimed Norte de Minas completa 50 anos levando atendimento de qualidade para a população.

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Para Cláudia Borém, diálogo e determinação são alguns dos pilares para uma gestão de sucesso. Ladeada pelos colegas, Farley Carneiro (esquerda) e Eduardo de Morais (direita), ela deixará o cargo com a sensação de ter tentado fazer o melhor: “A Unimed ainda tem muito a crescer. Confiamos que estamos deixando esse legado. Vamos entregar uma Unimed com a semente muito bem plantada e o terreno fértil. Temos cooperados com competência, determinação e entusiasmo”/ Foto: Fredi Oliveira/ LADO LABS

Michelly Oda

DA REDAÇÃO

Era 1971 quando 31 médicos se uniram com propósitos de assegurar atendimento de qualidade à população e oferecer condições de trabalho dignas à categoria. Juntos fundaram a Mediminas, que começou sua história ocupando um tímido espaço de duas salas em Montes Claros. A cooperativa foi criada em um momento no qual outras iniciativas parecidas surgiam no país. A primeira delas foi liderada pelo ginecologista obstetra Edmundo Castilho e tinha o objetivo de evitar a intermediação de empresas, respeitando a autonomia dos profissionais e o atendimento em consultório. Em 1967, ele e um grupo de médicos havia idealizado e fundado a primeira cooperativa de trabalho na área médica do Brasil e das Américas, a Unimed Santos, o embrião do Sistema Unimed.

Com o passar do tempo, a Mediminas foi ganhando reconhecimento e credibilidade, que refletiram no aumento do número de médicos e beneficiários. Atualmente – chamada Unimed Norte de Minas -, conta com 550 especialistas cooperados trabalhando e 70 mil clientes usufruindo dos serviços. Idealizada para dar mais dignidade aos pacientes e aos médicos, a cooperativa comemora um importante marco: completa 50 anos em 2021. Meio século construído por meio da união, comprometimento e esforço de profissionais que se nortearam pela vocação de cuidar do próximo. A TEMPO conta algumas dessas histórias, e começa pela primeira mulher a assumir a presidência da Unimed Norte de Minas, a médica Cláudia Borém Pimenta de Figueiredo.

“Minha vida na cooperativa começou vendo meu pai trabalhar pela Unimed. O consultório era na nossa casa e a gente virava secretária. Atendíamos os pacientes, lembro-me bem de uns papeizinhos escritos ‘Unimed’, que a gente tinha que preencher para depois cobrar do plano de saúde”, explica a médica. E a lembrança dos papéis pardos com o escrito em verde-esmeralda ganhou um novo sentido quando Cláudia se tornou uma cooperada. “Papai chegou e falou: ‘Vocês têm que entrar para a Unimed’”, recorda-se Cláudia, revelando o desejo de Crisantino Borém em relação a ela e os irmãos Mercês e Paulo, que também são médicos. “Comecei a participar como médica, atendendo os pacientes da Unimed”, diz.

O despertar para participar da gestão da cooperativa teve a influência do irmão, que já atuava na Unimed BH, onde foi diretor. Movida pelos desejos de contribuir com os colegas de profissão e de oferecer atendimento acessível e de qualidade, Cláudia Borém decidiu que era o momento de desbravar um novo caminho. “Passei a estudar muito, discutir com o Paulo sobre gestão e fiz cursos. Na época, doutor Farley, atual diretor financeiro, tinha desistido de ser candidato, e eu o procurei porque ele já tinha uma experiência. Mostrei o que realmente é cooperativismo e nós profissionalizamos a campanha, que foi linda, animada, energética. Ele foi eleito e me deram a oportunidade de ser diretora-comercial e de provimento de saúde”, lembra.

“Pegamos uma Unimed arrasada, um navio afundado. Começamos a crescer, a profissionalizar a gestão, a fazer com que a coisa pudesse florescer, e conseguimos elevar esse navio”, afirma a diretorapresidente Cláudia Borém Pimenta/ Foto: LADO LABS

Cláudia, então, começava a escrever a história dela na gestão da Unimed. “Pegamos uma Unimed arrasada, um navio afundado. Começamos a crescer, a profissionalizar a gestão, a fazer com que a coisa pudesse florescer, e conseguimos elevar esse navio”, informa. Alguns anos depois, em 2014, a médica foi convidada a ser diretora-presidente e aceitou o desafio. “Iniciamos um trabalho muito legal, uma gestão pensando no futuro. Investimos na tecnologia da informação, nas pessoas, e pensamos no posicionamento da marca. Tudo isso me deu uma oportunidade muito diferente da minha felicidade como médica. Eu sou feliz com a Unimed por dois motivos: por ser médica e por ter passado pela gestão”, empolga-se. O marido dela, o médico e deputado estadual Carlos Pimenta, e três filhas do casal, todas formadas em medicina, também se vincularam à cooperativa.

O colaborador Ewalter Alves, atual gestor de tecnologia da informação, viveu as mudanças tecnológicas mencionadas pela diretora-presidente. Ele foi admitido em 1995, após passar por um teste. “Eu iniciei no setor de cadastro e me recordo que as carteirinhas eram digitadas nas máquinas de datilografar. E, por questões de segurança, a gente pegava uma foto do beneficiário, colava e batia um carimbo. Anteriormente, eram 15 a 20 mil clientes, 30 ou 40 funcionários no máximo. Hoje, nós temos em torno de 70 mil usuários e 105 colaboradores. A família não para de crescer. É como um casamento, baseado em respeito e cumplicidade”, compara o gestor.

“Eu iniciei no setor de cadastro e me recordo que as carteirinhas eram digitadas nas máquinas de datilografar. E, por questões de segurança, a gente pegava uma foto do beneficiário, colava e batia um carimbo. Anteriormente, eram 15 a 20 mil clientes, 30 ou 40 funcionários no máximo. Hoje, nós temos em torno de 70 mil usuários e 105 colaboradores. A família não para de crescer. É como um casamento, baseado em respeito e cumplicidade”, compara o gestor de tecnologia da informação, Ewalter Alves/ Fred Oliveira/ LADO LABS

Para Cláudia Borém, diálogo e determinação são alguns dos pilares para uma gestão de sucesso. Ao lado dos colegas, Farley Carneiro e Eduardo de Morais, ela deixará o cargo com a sensação de ter tentado fazer o melhor: “A Unimed ainda tem muito a crescer. Confiamos que estamos deixando esse legado. Vamos entregar uma Unimed com a semente muito bem plantada e o terreno fértil. Temos cooperados com competência, determinação e entusiasmo”. Estar na função de diretora-presidente nos 50 anos da Unimed Norte de Minas é um motivo de orgulho, que enche o coração da médica de gratidão e esperança.

“Desejo que a Unimed cresça a cada dia e que seja o plano de saúde do Norte de Minas. Que os médicos, nessa avalanche de produtos e planos mercantilistas, não deixem morrer a nossa Unimed. Nós somos fortes, companheiros e donos. Que essas possibilidades que os médicos têm sejas revertidas em favor da nossa Unimed. Aos que acreditam em nós, que compram nosso plano, tenham a certeza de que estaremos aqui, firmes e fortes, para acolher, para ajudar a resolver todas as angústias e ansiedades”, assegura a diretora-presidente.

Para as mulheres que possuem o desejo de assumir cargos de gestão, a médica dá um conselho: “Fomos tirar uma foto e, entre os 64 presidentes da Unimed, 63 eram homens. Me deu uma tristeza e ao mesmo tempo uma alegria. As mulheres precisam ser corajosas, fortes, determinadas. Por sermos mulheres, além da firmeza, nós temos uma sensibilidade, um outro olhar. Nós aprendemos muito com os homens, precisamos estar ao lado deles, nem na frente e nem atrás. Temos que estar unidos, coesos e saber dialogar. Me sinto muito honrada, feliz e vibrante por ser a primeira mulher presidente. Quando eu pego algo para fazer, eu coloco toda a minha energia”.

Sozinho a gente não consegue nada

Algumas das novidades implantadas pela atual gestão são o Núcleo de Atenção Integral à Saúde, o Espaço Viver Bem e o Centro de Reabilitação Covid-19, que conta com uma equipe multiprofissional formada por médico, enfermeiro, fisioterapeuta, psicólogo e nutricionista. Com isso, evitou-se que o estado de saúde dos pacientes se agravasse, e eles precisassem de internação/ FOTO: LADO LABS

Os 50 anos da Unimed Norte de Minas estão sendo comemorados com algumas novidades implementadas pela atual gestão, como a criação do Núcleo de Atenção Integral à Saúde (NAIS), onde o paciente compartilha toda a sua vida com um médico da família, com quem cria uma trajetória de acompanhamento. Em caso de necessidade, o beneficiário é encaminhado para um especialista. “Nós estamos avançando, e todo dia é uma novidade. Eu acredito que a Unimed é o plano com a maior carteira no Norte de Minas. A tendência, em vez de ficar com 30% ou 34% do mercado, é ficar logo com 50%, porque a Unimed é gente da gente, é norte-mineira. São cooperados que estudaram aqui, que são médicos e nasceram em Espinosa, Monte Azul, Janaúba, em todos os lugares. Nossa visão de futuro é colocar a Unimed no Norte de Minas inteiro, nos municípios da nossa área de abrangência”, destaca o diretor-comercial Unimed Norte de Minas, Eduardo de Morais.

“Nós estamos avançando, e todo dia é uma novidade. Eu acredito que a Unimed é o plano com a maior carteira no Norte de Minas. A tendência, em vez de ficar com 30% ou 34% do mercado, é ficar logo com 50%, porque a Unimed é gente da gente, é nortemineira. São cooperados que estudaram aqui, que são médicos e nasceram em Espinosa, Monte Azul, Janaúba, em todos os lugares. Nossa visão de futuro é colocar a Unimed no Norte de Minas inteiro, nos municípios da nossa área de abrangência”, destaca o diretor-comercial Unimed Norte de Minas, Eduardo de Morais/ Foto: LADO LABS

Outra conquista é o Espaço Viver Bem, onde são oferecidos tratamentos especializados, como serviços de psiquiatria, ortopedia, cardiologia, entre outros. “Cheguei no Espaço Viver Bem há dois meses e encontrei um time. É uma equipe técnica, capaz, multidisciplinar e muito amorosa. Para estar no Viver Bem é preciso amar. Somos pessoas que se propõem a amar o beneficiário, a cuidar do beneficiário. O Espaço Viver Bem é para todas as etapas da vida: cuida do bebê, da mãe e do idoso. O envelhecimento é próprio da vida, mas pode ser com qualidade”, pontua a gestora do Viver Bem, Veralúcia Leão. No mesmo local foi criado o Centro de Reabilitação Covid-19, que conta com uma equipe multiprofissional formada por médico, enfermeiro, fisioterapeuta, psicólogo e nutricionista. Com isso, evitou-se que o estado de saúde dos pacientes se agravasse, e assim precisassem de internação.

“Cheguei no Espaço Viver Bem há dois meses e encontrei um time. É uma equipe técnica, capaz, multidisciplinar e muito amorosa. Para estar no Viver Bem é preciso amar. Somos pessoas que se propõem a amar o beneficiário, a cuidar do beneficiário. O Espaço Viver Bem é para todas as etapas da vida: cuida do bebê, da mãe e do idoso. O envelhecimento é próprio da vida, mas pode ser com qualidade”, pontua a gestora do Viver Bem, Veralúcia Leão/ Foto: LADO LABS

“Minha história com a Unimed Norte de Minas começa exatamente quando cheguei a Montes Claros para trabalhar, após fazer residência de ortopedia em Belo Horizonte, em1983”, relembra Eduardo de Morais. Já como médico da cooperativa, o ortopedista teve a oportunidade de participar dos conselhos de algumas gestões. Ele fala sobre uma medida que considera ter representado um grande avanço para a Unimed: “Fizemos várias mudanças no estatuto, uma delas de que só poderia cumprir dois mandatos consecutivos, o que foi bom para sanear e oxigenar realmente a diretoria, algo salutar”. Morais defende o cooperativismo como uma alternativa que pode ajudar os médicos a se colocarem no mercado de trabalho após a formatura. Além disso, a população ganha por ter um serviço mais acessível e de qualidade à disposição.

“Montes Claros foi uma das primeiras Unimeds do Brasil. Nós comemoramos 50 anos tendo uma capilaridade enorme no país, no estado e em Montes Claros. Todos os hospitais atendem Unimed, todas as clínicas também atendem. Com 50 anos, a gente relaxa, mas relaxa de alegria e de satisfação por vermos que estamos em um sistema coeso, que tem qualidade e que dá oportunidades. A Unimed é uma potência e não vai deixar de ser. Pode mudar tudo, mas a nossa honestidade, a nossa vontade de acertar e a nossa vontade de sermos cooperados de mãos dadas, ninguém consegue aca bar. Somos pessoas unidas e de mãos dadas. Cooperativismo é isso, união, produção e liberdade de trabalho”, enfatiza Eduardo de Morais.

“Relatar a história do meu vínculo com a Unimed é relatar uma parte da minha história de vida. Eu creio que esses 50 anos foram de aprendizado, de tentar mudar a cultura, principalmente do médico, para que ele entenda que, juntos, somos muito mais. Enxergo como se nós tivéssemos adubado o terreno. Temos uma muda de uma grande empresa, que deve crescer muito. Esse crescimento depende das administrações futuras. A grande lição que temos nisso é humildade; sozinho a gente não consegue nada”, acredita o médico Farley Carneiro, que também é diretor financeiro/ Foto: LADO LABS

Por algumas vezes, o atual diretor financeiro da Unimed Norte de Minas, Farley Carneiro e Silva, tentou se eleger para atuar na gestão da cooperativa. “De 1985 até 2003 foram várias derrotas. Tais derrotas, eu as amarguei sozinho. Ao final de cada eleição, você abaixava a cabeça e estava sozinho”, conta. Em 2003, com o apoio dos médicos Cláudia Borém e Marcelo Guimarães, ele se elegeu presidente. “O momento mais marcante foi quando nós ganhamos essa eleição. No Automóvel Clube, eu tenho na minha memória, Carlinhos Pimenta [médico, deputado e marido da médica Cláudia Borém] subindo em cima da mesa e gritando que tínhamos virado a eleição”. Após deixar a presidência, Carneiro foi convidado a ser diretor financeiro na gestão da médica Cláudia Borém.

“Relatar a história do meu vínculo com a Unimed é relatar uma parte da minha história de vida. Eu creio que esses 50 anos foram de aprendizado, de tentar mudar a cultura, principalmente do médico, para que ele entenda que, juntos, somos muito mais. Enxergo como se nós tivéssemos adubado o terreno. Temos uma muda de uma grande empresa, que deve crescer muito. Esse crescimento depende das administrações futuras. A grande lição que temos nisso é humildade; sozinho a gente não consegue nada”, acredita o médico Farley Carneiro. Para o diretor financeiro, o cooperativismo pode ser comparado a uma águia: “A pessoa que vê o cooperativismo, tem uma visão de 360 graus, em que vê tudo, de todos os lados, vê para frente e sempre olhando mais alto. Mesmo quando tem a tempestade, a águia consegue atravessar e voar no céu mais calmo, sempre mais alto. É assim que eu vejo a figura e a imagem da cooperativa, sempre acima de tudo”.

Sonhos realizados

Histórias como as dos médicos Cláudia, Eduardo e Farley se somam à de milhares de colaboradores, como Fernanda e Andrey. Eles são parte de uma trajetória que fez com que o Sistema Unimed se fizesse presente em 84% do território nacional, com mais de 340 cooperativas, 117 mil médicos e 18 milhões de beneficiários.

Fernanda Xavier é gerente de negócios. Ela entrou na cooperativa há 12 anos, na área de cadastro. “No final de 2013 para 2014, aconteceu a renovação da diretoria. Quando a doutora Cláudia Borém assumiu a presidência da Unimed, nós encontramos uma área comercial completamente apagada no sentido de estrutura, de pessoas, de dimensionamento de equipe, de atuação, de volume de vendas, de localização da loja física. Nós funcionávamos no fundo de um imóvel no São Luís, com dois vendedores fazendo todo tipo de atendimento”, pontua a gerente.

“Nesse ano em que a Unimed completa seus 50 anos, eu me torno, além de uma profissional que se orgulha muito do trabalho, a mamãe do Miguel”, emociona-se a gerente de negócios Fernanda Xavier, referindo-se ao primeiro filho, que nasce em breve/ Foto: LADO LABS

Com a necessidade de expandir a carteira de beneficiários e posicionar a marca no mercado, um processo de fortalecimento da área comercial foi iniciado. O trabalho incluiu treinamento e contratação de novos colaboradores. “Tive a sorte e o privilégio de contar com uma gestão totalmente visionária. Nossos diretores entendiam que a Unimed Norte de Minas tinha tudo para ser o maior plano de saúde da região”, destaca. Para Fernanda, o cinquentenário da Unimed Norte de Minas marca também a realização de um grande sonho: a maternidade.

“O trabalho sempre fez parte da minha vida pessoal, e foi através dele que eu realizei grandes sonhos. Ao longo de 12 anos, tive a chance de me casar, de ter minha casa própria, de tocar grandes projetos pessoais e estruturar minha família. Me orgulho e me emociono de estar comemorando com a Unimed esses 50 anos, me sentindo parte dessa empresa e vivendo o sonho mais incrível da minha vida, que é a maternidade. Nesse ano em que a Unimed completa seus 50 anos e eu me torno, além de uma profissional que se orgulha muito do trabalho, a mamãe do Miguel”, emociona-se.

“Quando entramos, a Unimed estava passando por uma transição, de sair de uma imagem negativa na região para se reestruturar. A diretoria, com uma visão de mercado, passa a investir em uma estratégia comercial de crescimento. A Unimed então sai de uma operadora de pequeno e médio porte. Hoje, ela está transitando entre médio e grande porte, saindo de um faturamento de R$ 10 milhões para chegar a R$ 140 milhões ou mais, um crescimento exponencial que garante a sustentabilidade do negócio e a possibilidade de crescer ainda mais daqui para frente”, destaca o gerente-geral da Unimed Norte de Minas, Andrey Taliby/ Foto: LADO LABS

O vínculo de Andrey Taliby com a Unimed começou um pouco antes de Fernanda, há 15 anos, em Janaúba. Esse foi um dos seus primeiros empregos. “Como muitos colegas, eu tive a oportunidade de me desenvolver aqui dentro, de crescer tanto quanto pessoa como profissional. Tive a oportunidade de concluir minha faculdade, de me estabelecer, de fazer pós-graduação e de realizar sonhos pessoais. Aqui eu conheci minha esposa e me sinto parte de Montes Claros em decorrência de ter tido essa oportunidade”, regozija-se. Atuando como gerente geral, Andrey diz que “a união que o cooperativismo propõe traz benefícios para todos os envolvidos. Por ser uma cooperativa, a Unimed tem a finalidade de fazer um trabalho em equipe. É um por todos e todos por um. Hoje, a Unimed tem 70 mil vidas. A Unimed é do Norte de Minas, gera renda e emprego aqui”, enfatiza.

O gerente-geral declara: “Quando entramos, a Unimed estava passando por uma transição, de sair de uma imagem negativa na região para se reestruturar. A diretoria, com uma visão de mercado, passa a investir em uma estratégia comercial de crescimento. A Unimed então sai de uma operadora de pequeno e médio porte. Hoje, ela está transitando entre médio e grande porte, saindo de um faturamento de R$ 10 milhões para chegar a R$ 140 milhões ou mais, um crescimento exponencial que garante a sustentabilidade do negócio e a possibilidade de crescer ainda mais daqui pra frente. Eu sei de onde eu vim e não esqueço os meus valores. Ao olhar para trás e perceber o quanto cresci em pouco tempo, vejo que tive oportunidades que poucas pessoas têm. A Unimed foi transformadora em minha vida”.

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