DECEMBER 9, 2022

Operação “Diamante de vidro” combate ao crime organizado apreende carros, lanchas e torna indisponíveis R$ 13 milhões em patrimônio

Ação conjunta entre o Gaeco, MPMG, a Polícia Militar e a Polícia Civil cumpre mandados em Minas e São Paulo; Jaíba, no Norte de Minas, está na lista das cidades

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Poder judiciário indisponibilizou R$13 milhões em patrimônio/ Foto: MPMG/ Divulgação

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio da 17ª Promotoria de Justiça de Uberlândia e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Uberlândia, em conjunto as Polícias Civil e Militar de Minas Gerais, deflagrou na manhã desta terça-feira (17), uma operação voltada ao enfrentamento qualificado ao tráfico de drogas, corrupção, homicídios, extorsões, roubos, receptações, estelionatos, lavagem de dinheiro, dentre outros crimes.

Foram determinadas a expedição de 46 mandados de busca e apreensão, 28 de prisão preventiva, a indisponibilidade de 14 imóveis e a apreensão de 27 veículos e de duas embarcações náuticas. Além de Uberlândia, os mandados estão sendo cumpridos também nas cidades de São Paulo, Jaíba (MG), Córrego Dantas (MG), Paracatu (MG), Tupaciguara (MG) e Araguari (MG).

Os crimes foram apurados em mais de vinte e um inquéritos policiais, com investigações conjuntas em andamento há mais de um ano por meio de uma força tarefa integrada. As apurações demonstraram a elevada periculosidade dos criminosos. Até agora foram identificadas mais de 46 pessoas.

Ação apreendeu 27 veículos e de duas embarcações náuticas/ Foto: MPMG/ Divulgação

A indisponibilidade de bens e de patrimônio dos alvos investigados decretada pelo Poder Judiciário chega a R$ 13 milhões.

A operação foi denominada Diamante de Vidro em referência à gênese das investigações, que decorreu da prisão de indivíduos suspeitos de estarem negociando pedras preciosas em Uberlândia, especificamente diamantes.

No decorrer das apurações, apesar da verificação de que o material apreendido não se tratava de diamantes, as equipes investigativas constataram que os indivíduos atuavam de forma organizada e coordenada, integrando estruturada organização criminosa.

Além da prática dos inúmeros delitos antecedentes (tráfico de drogas, corrupção, homicídios, extorsões, roubos, receptações e estelionatos), o propósito principal do grupo era dissimular e ocultar os lucros ilícitos auferidos com suas atividades criminosas, por meio da lavagem de capitais executada das mais diversas formas.

A operação contou com a participação de três promotores de Justiça do MPMG, cem policiais civis e cem policiais militares de Minas Gerais, assim como com o apoio da Polícia Civil de São Paulo e da unidade regional do Gaeco de Paracatu. Foram empregadas ainda duas aeronaves, uma da Polícia Civil e outra da Polícia Militar de Minas Gerais.

Duas aeronaves foram empregadas na ação/ Foto: MPMG/ Divulgação
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