O Norte de Minas é uma das três macroregiões de saúde que não regrediram para a Onda vermelha do Plano Minas Consciente. Além do Norte do estado, também permanecem na Onda Amarela o Triângulo do Norte e o Vale do Aço.
De acordo com a recomendação do Comitê Extraordinário Covid-19, que se reuniu na manhã desta quinta-feira (03), o Governo de Minas decidiu que, a partir de domingo (06), cinco macrorrregiões do estado deverão adotar medidas ainda mais restritivas. As macrorregiões do Triângulo do Sul, Sul, Oeste, Leste do Sul e Centro Sul, que já estavam na onda vermelha, foram consideradas em cenários epidemiológico e assistencial desfavoráveis, o que aponta para um momento crítico da pandemia.
Cenários assistencial e epidemiológico desfavoráveis
A classificação de uma macrorregião nestes cenários é feita a partir de metodologia proposta pela Sala de Situação da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), em que os territórios em onda vermelha passam por análise ainda mais minuciosa dos indicadores Incidência e Espera por Atendimento, para identificar as tendências de piora na transmissão da doença e na ocupação de leitos e possíveis filas.
Ondas
Com a deliberação, o estado terá, a partir de domingo (11) macrorregiões na onda vermelha e três na amarela, fase intermediária do Minas Consciente, plano criado para a retomada gradual e segura das atividades econômicas.
Segundo dados extraídos desta quinta-feira, 250 pacientes suspeitos ou confirmados para covid-19 aguardam por internação em leitos de UTI, em Minas Gerais. Apesar do momento ser considerado crítico, a Secretaria Estadual de Saúde diz que a vacinação tem surtido efeito. Os dados mostram que tanto os óbitos como os números de casos de internação por covid-19 vêm caindo entre a população idosa vacinada, dos 70 aos 90 anos ou mais.