A Macrorregião Norte, composta por 86 municípios sofreu retrocesso no Plano Minas Consciente e vai regredir para a Onda vermelha a partir deste sábado (08).
No entanto, alguns municípios da região não aderiram ao Programa e possuem medidas próprias para a abertura gradativa das atividades econômicas. Nesse caso, Montes Claros, por exemplo, participou apenas da Onda roxa, que é impositiva (sem direito de escolha). Nas outras fases, o município seguiu as recomendações regulamentadas pelo Plano Municipal.
“Antes da criação do Minas Consciente, o município criou o Avança Moc com responsabilidade em 20 de maio de 2020, previsto no Decreto nº 4.046 que regula a flexibilização do funcionamento de atividades, bem como estabelece meios de prevenção, controle e monitoramento ao contágio pelo agente Novo Coronavírus -Sars-Cov2”, diz a nota explicativa enviada pela prefeitura.
Além de Montes Claros, mais 14 cidades não aderiram ao Plano Minas Consciente, são elas: Botumirim, Coração de Jesus, Ibiracatu, Itacambira, Juramento, Mamonas, Manga, Mirabela, Montalvânia, Miravânia, Novorizonte, Patis, Pintópolis e Urucuia.
Atualmente, seis microrregiões do Norte de Minas permanecem na Onda Amarela (cada um escolhe se quer aderir, ou não): Montes Claros, que não aderiu, além das micros Janaúba/Monte Azul, Montes Claros Coração de Jesus/Francisco Sá Pirapora, Salinas e Taiobeiras.
Com a decisão tomada pelo Comitê Extraordinário Covid-19, em reunião nesta quinta-feira (07), 11 das 14 macrorregiões mineiras seguem na fase vermelha, etapa que permite o funcionamento de todas as atividades econômicas desde que cumpram regras como maior distanciamento e limitação máxima de pessoas. As regiões Triângulo do Norte, Vale do Aço e Jequitinhonha seguem na onda amarela.
Segundo o governo estadual, as mudanças foram fundamentadas nos dados coletados durante a última semana. A incidência da covid-19 no estado teve aumento de 11% nos últimos sete dias. Já o percentual de pessoas com sintomas que testam positivo para covid-19, se manteve em 39%, mesmo índice da semana passada, indicando estabilidade da doença. A pressão por leitos no Estado, por sua vez, diminuiu, passando de 179 pessoas na fila de espera, na última semana, para 157 nesta semana.
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