Dois homens, de 34 e 39 anos, foram presos nesta quarta-feira (29), em Espinosa, por chefiarem uma quadrilha de tráfico de drogas, que atuavam na região.Segundo a Polícia, os mandados de prisão preventiva foram cumpridos após as investigações durarem um ano e meio.
A organização criminosa atua no crimes de tráfico de drogas, lavagem de dinheiro, homicídios, porte ilegal de armas de fogo, receptação, dentre outros. Nesse período de investigação, foram deflagradas duas operações, em março e agosto do ano passado, quando a PCMG realizou a primeira e segunda fase da Operação Anuros, que resultou na prisão de 11 pessoas.
O inquérito policial que possui mais de 1.700 páginas reuniu vasto conjunto probatório, com provas de que o bando possuía intensa atividade no Norte de Minas Gerais e no Sudoeste da Bahia. Um terceiro investigado que também exerce papel de gerência na associação, obteve a ajuda de familiares para fugir da ação policial. Durante a abordagem, o investigado abandonou o veículo no meio da rua e, com apoio da mãe e de uma tia, conseguiu fugir pelos fundos de sua residência.
De acordo com o Delegado Eujécio Contrim, as duas mulheres que ajudaram na fuga do suspeito, mãe e tia do investigado, vão responder pelo crime de crime de favorecimento pessoal, além disso, durante análise de dados telefônicos, bancários, fiscais, documentais e provas testemunhais, ficou comprovado que elas atuam na organização criminosa, especialmente, na lavagem de capitais do Bando, por isso, foram indiciadas no Inquérito Policial.
Com as prisões ocorridas nesta quarta-feira (28), somam 16 suspeitos de integrar o grupo criminoso presos. Em datas distintas, outros 3 participantes do bando foram detidos, totalizando 16 prisões. Durante a investigação, a PC apreendeu, ainda, armas, munições e veículos. Os carros foram sequestrados judicialmente pela polícia, gerando uma perda de cerca de R$ 1 milhão ao patrimônio ilegal do bando. Dentre os veículos que estão à disposição da Justiça citamos, a título de exemplo, um caminhão, duas caminhonetes e três carros pequenos.
Os investigados atuavam em uma das células da organização com importante função na distribuição das drogas aos consumidores finais, especialmente, em festas e para menores de idade. Dentre aqueles que foram presos na segunda fase, um dos gerentes e dois suspeitos, exerciam a função de cometer homicídios contra os desafetos do chefe da associação.
As investigações foram concluídas e, nos autos, foram juntados comunicações, dados bancários, financeiros, telefônicos, fiscais, perícias e provas testemunhais. Os suspeitos vão responder pelos crimes de organização criminosa, tráfico de drogas, lavagem de dinheiro, homicídios, porte ilegal de armas de fogo e receptação. Os suspeitos estão no Sistema Prisional à disposição da Justiça.
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