DECEMBER 9, 2022

Agente penitenciário suspeito de matar jovem em festa vai a julgamento e família protesta em frente ao Fórum

Crime aconteceu em 2016, em uma casa de festas em Montes Claros; família pede justiça

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Familiares e amigos da vítima fizeram protesto na manhã desta terça (23) em frente ao Fórum

O agente penitenciário, Luiz Fernando Figueiredo Aquino, suspeito de ter matado o estudante de direito Vinícius Afonso Silva Cordeiro, em 2016, durante uma festa no Bairro Ibituruna, está sendo julgado nesta terça-feira (23), no Fórum Gonçalves Chaves, em Montes Claros.

Segundo a Polícia Militar, o jovem, de 24 anos, foi baleado após o agente ter iniciado uma confusão na casa de festa por conta de uma bebida, mais três pessoas ficaram feridas. A família fez um protesto em frente ao Fórum, momentos antes do júri, pedindo justiça.

“Já tem quase cinco anos que esse crime ocorreu. A nossa intenção é que as pessoas não se esqueçam com o que ocorreu com o Vinícius e também mostrar o quanto sentimos falta dele. Sabemos que a condenação do autor não vai trazer ele de volta, mas já é algo. Acreditamos na justiça divina, lógico que tem a justiça dos homens, mas temos fé principalmente na justiça de Deus”, comentou o irmão da vítima, João Vitor Souto Cordeiro.

A mãe de Vinícius Cordeiro, Sandra Maria da Silva, e o pai José Afonso Gomes Cordeiro, acompanham o julgamento, junto com dois familiares do réu. O júri é formado por sete pessoas.

A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e o Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen-MG) disseram, por meio de nota, que o policial penal Luiz Fernando Figueiredo Aquino está preso no Presídio de Bocaiúva, afirmou que ele é servidor efetivo do Estado desde 2009, e está afastado das funções desde o suposto envolvimento no homicídio.

“O processo administrativo está em trânsito na Corregedoria da Sejusp, em fase de conclusão. Ressaltamos que a Sejusp não compactua com quaisquer desvios de conduta dos seus servidores e que apura atos que não condizem com a prática funcional de seus agentes, respeitando sempre o direito à ampla defesa e ao contraditório”, disse a nota da Assessoria de comunicação da Sejusp.

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